“Posso dizer que os meninos foram completamente surpreendidos por isso”, disse o especialista em realeza Christopher Andersen disse à Us Weekly. Ele se refere à decisão e ao anúncio da Rainha Elizabeth II feito no dia 5 de fevereiro, por ocasião do início dos festejos do seu Jubileu de Platina, que celebra os 70 anos de reinado da monarca do Reino Unido.
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No texto completo, dentre outros assuntos, a Rainha escreve: “E quando, na plenitude do tempo, meu filho Charles se tornar rei, eu sei que você dará a ele e sua esposa Camilla o mesmo apoio que vocês me deram, e é meu desejo sincero que, quando chegar a hora, Camilla ser conhecida como Rainha Consorte enquanto continua seu próprio serviço leal”.
Christopher Andersen disse à Us Weekly que a decisão da Rainha de aprovar o título de rainha consorte de Camilla foi “colocada de forma forçada” na família real e que, quando se trata de William e Harry, foi uma surpresa.
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De acordo com o Christopher, o príncipe Charles estava “incansavelmente” pressionando para que sua esposa obtivesse o título: “Charles também a desgastou nisso. Ele se esforçou para deixar claro para a rainha que ele também precisa de um parceiro. Se ele vai reinar, ele vai precisar do apoio, do tipo de apoio que ela recebeu do marido”.
Britânicos apoiam a Rainha
Uma empresa de opinião britânica consultou a opinião pública sobre o tema no Reino Unido. A pesquisa revelou que 55% dos britânicos ouvidos apoiam que Camilla Parker Bowles, a duquesa da Cornualha, se torne rainha consorte quando o príncipe Charles se torne rei. Apenas 28% das pessoas ouvidas pela pesquisa revelaram serem contra esse novo título.
A pesquisa, encomendada pelo jornal britânico Daily Mirror e realizada pela empresa JL Partners, foi feita com um universo de mil pessoas adultas. Os dados demonstraram também que a geração mais jovem, de 18 a 44 anos, acredita que Camilla não seria uma boa rainha e que ela e Charles não seriam um trunfo para a Grã-Bretanha durante seu reinado.