‘Vikings: Valhalla’ vem sendo considerada uma das maiores estreias da Netflix deste ano. A série é uma continuação da aclamada ‘Vikings’ (2013) e leva aos espectadores a uma história que se passa cerca de 100 anos após a série original. A trama narra os grandes feitos históricos e fictícios envolvendo a cidade de Kattegatt e os vikings. A atriz Caroline Henderson, que interpreta Jarl Estrid Haakon, uma líder que sabiamente governa esta cidade portuária, fez uma crítica importante à historiografia original.
A atriz falou sobre sua personagem e como é estar no elenco da série para o site especializado em entretenimento Den of Geek. “Nada pode prepará-lo para esse nível de imersão. É tão emocionante. Eu tento ir com calma, é claro, como algo que eu já vi antes, mas ver cavalos, aldeias e navios vikings em tamanho real foi de cair o queixo. Mas então você se acostuma, então é como ‘Ok, outro dia no escritório’. Mas foi incrível”, disse Caroline Henderson.
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A atriz descreve como um maravilhoso e encantador desafio os trajes de época de sua personagem. Ir ao banheiro nos intervalos, andar a cavalo nas gravações são exemplos de algo um pouco mais complexo a fazer. Henderson fala que se sentia realmente uma rainha.
Pertencente a uma família sueca, elegante e predominantemente branca, seu pai era afro-americano. Ela fala que os vikings eram viajantes, eles viajaram para o norte da África, Ásia, todos os tipos de lugares, e dessa forma, com toda certeza, eles trouxeram escravos e conhecimento, mas também se apaixonaram.
Segundo o pensamento de Henderson, muito provavelmente, pessoas negras sempre existiram na comunidade viking, ou seja, é realmente incrível trazer isso para a história da personagem, pois é o que está mais próximo da verdade histórica. “Podemos apenas imaginar que mulheres como essas provavelmente existiram, mas não sabemos porque os historiadores não escreveram sobre elas”, disse a atriz Caroline Henderson.
“O que eu também adoro na parte que é muito moderna para mim, é que em Kattegat, ela diz todas as religiões, todas as cores, todas as fés. Todos são bem-vindos, porque temos que aprender a viver juntos, o que não aprendemos em milhares de anos”, finaliza a atriz.