Na manhã desta terça-feira, 29, membros da realeza britânica, políticos e demais personalidades europeias se reúnem na Abadia de Westminster para uma cerimônia em tributo ao duque de Edimburgo, o príncipe Philip, que faleceu no ano passado. Príncipe Philip era o esposo da Rainha Elizabeth II e morreu no ano passado aos 99 anos.
Este é o primeiro grande evento da Coroa britânica e está sendo considerado o evento de maior presença da realeza europeia. Além disso, representantes das instituições de caridade apoiadas pelo príncipe Philip estão presentes.
Em meio à dúvidas sobre o seu atual estado de saúde e se iria realmente comparecer ao evento, a Rainha Elizabeth II viajou para o Castelo de Windsor acompanhada de seu filho príncipe Andrew, o Duque de York. Esta é a primeira aparição pública do príncipe Andrew desde a resolução de um caso de abuso sexual nos Estados Unidos, no qual fez um acordo com a mulher que o acusou.
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Segundo a BBC, medidas especiais foram tomadas para garantir a chegada confortável da Rainha Elizabeth, de 96 anos, incluindo a manutenção da duração da cerimônia em 45 minutos. Ela também deve entrar pela parte de trás da Abadia, através da Poet’s Corner, pois este é um caminho mais curto para seu assento.
A Rainha Elizabeth II deve sentar-se na primeira fila na Abadia de Westminster e lembremos que ela testou positivo para a Covid-19 em fevereiro deste ano.
O primeiro-ministro do Reino Unido Boris Johnson chegou na Abadia por volta das 8h30 da manhã, horário de Brasília, acompanhado de seu assessor principal. Também é esperado o Secretário do Tesouro, Rishi Sunak.
Os convidados
Outros membros seniores da realeza acompanham a Rainha durante este dia, mas Harry e Meghan não estarão presentes. No início de fevereiro, o príncipe Harry e seus advogados ingressaram uma ação na Justiça do Reino Unido contra o Ministério do Interior britânico. O duque de Sussex pede que o ministério arque com as despesas e providencie proteção policial para ele, para Meghan Markle e para seus filhos quando viajem ao Reino Unido.
A advogada de Harry, Shaheed Fatima, disse que ele e Meghan gostariam de levar seus filhos para o Reino Unido esporadicamente, mas afirmou também que trata-se de uma viagem muito perigosa.
Harry argumenta que sua equipe de segurança privada americana não tem jurisdição no exterior ou acesso ao serviço de inteligência do Reino Unido, tornando uma viagem de sua família ao seu país algo extremamente perigoso.
O casal perdeu a proteção pública no Reino Unido e pagou privadamente por sua própria segurança nos Estados Unidos. Isso significa que, se retornarem ao Reino Unido, não terão direito à proteção financiada pelo Estado e ao profundo nível de inteligência de segurança que a acompanha.