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Após estreia, Benedito Ruy Barbosa revela como é assistir o remake de ‘Pantanal’

O autor da primeira versão da novela contou que está assistindo o trabalho feito pelo neto, Bruno Luperi, na Globo

O remake de “Pantanal” não é surpresa para Benedito Ruy Barbosa, autor da primeira versão da novela, exibida em 1990, já que ele é avô de Bruno Luperi, autor atual, e com tanta familiaridade, o veterano dos folhetins resolveu falar sobre o novo olhar na história de Juma e Jove.

Em entrevista ao jornal O Globo, o novelista afirmou que está estranhando assistir ao remake da novela, que estreou no dia 28 de março na Globo: “Acho que vou assistir com um sentimento de que não é minha, de que estou vendo pela primeira vez. E sem a preocupação de escrever. Quando eu fiz, já foi uma emoção muito grande, porque a novela é baseada em experiências, em lugares que visitei”, contou o escritor.

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Mas, apesar do estranhamento, ele foi só elogios ao trabalho do neto, que está em sua primeira novela no horário nobre: “É um trabalho feito há tanto tempo e que ainda repercute. Gostei de tudo. O elenco é maravilhoso e a história, bem dirigida”.

Vale lembrar que Benedito Ruy Barbosa já tinha dado sua aprovação para que o neto colocasse a trama no ar. “Ele é um autor que escreve sozinho, muito apegado aos textos. Ele me deu a benção dele, é um grande desafio. A novela foi um divisor de águas na carreira dele”, disse Bruno Luperi, antes da estreia na Globo.

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Já Bruno falou da alegria de produzir o remake de “Pantanal” ao lado do avô: “Cresci no pé da cama do meu avô ouvindo ele falar os mitos . E para escrever era preciso este envolvimento. As trocas com ele são muito boas. Vai fazer 90 anos e é extremamente lúcido para falar de trabalho”, contou ele.

Segundo o autor do remake de “Pantanal”, foram dois anos dedicados à obra de Benedito Ruy Barbosa. “Ele me disse: ‘Vai com o que Deus te deu que vai dar certo’. É uma maneira de homenagear tudo o que ele fez pela minha família. Eu faço meio que uma terapia com o texto dele, vejo coisas da minha família no texto. Fecha um ciclo muito importante”, finalizou Bruno.

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