Desde que a primeira edição do ‘Big Brother Brasil’ aconteceu em 2002, de lá para cá muitas coisas mudaram. Dinâmicas de eliminação, discursos da berlinda, estilos de prova, entre outros elementos, passaram por diversas adaptações até que o programa ganhasse a característica que possui hoje.
Na primeira edição do ‘BBB’, não existia o termo ‘paredão’. A dinâmica de eliminação entre os participantes carregava o termo de ‘berlinda’.
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Durante o programa, o participante Adriano Luiz Ramos de Castro passou a chamar a ‘berlinda’ de ‘paredão’. Sendo assim, o programa achou que a ideia do termo seria mais cabível e adotou ao reality show.
Adriano foi eliminado no sexto paredão e era considerado como um dos vilões daquela edição.
Como prova de que ser vilão do ‘BBB’ nem sempre traz somente coisas negativas, o termo trazido por Adriano é utilizado pelo programa até os dias de hoje.
Afinal, se não fosse pelo primeiro vilão do reality, talvez a cantora e participante da edição 21, Karol Conká, não teria popularizado a famosa frase: “Qualquer coisa me coloca no paredão.”
A evolução do programa
Com as atividades crescentes na internet, é notória a participação direta do público. Isso, não só nas eliminações, mas também ao agregar ideias ao Boninho, diretor do programa, que está sempre ligado no que os internautas estão dizendo e sugerindo para incrementar o entretenimento.
Uma mudança gigantesca provocada pelo reality está na inserção de personalidades no ‘Big Brother Brasil’, sido aplicada na edição 20.
Ao convidar famosos e influenciadores, o programa passou a dividir a distribuição de elenco com metade sendo anônimos (pipocas) e a outra composta por celebridades (camarotes).
A edição deste ano (2022) foi muito criticada nas redes sociais pelo modo em que os participantes estão levando o jogo. O público apontou que o fato de alguns jogadores “não quererem se comprometer” tem afetado o entretenimento do lado de fora.
Com a desistência de Tiago Abravanel e frieza nos jogos da discórdia, Boninho tem procurado novas dinâmicas para balancear a edição e entregar o entretenimento que o público espera.