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Sessão da Tarde: A história real por trás do filme ‘Megan Leavey’

Filme conta uma história emocionante entre uma soldado e um cachorro

Cena de 'Megan Leavey' (Foto: Divulgação)

A TV Globo exibe na “Sessão da Tarde” desta quarta-feira (18) o filmeMegan Leavey″, lançado em 2017. O longa traz a atriz Kate Mara (“Quarteto Fantástico”) no papel principal, além de um rosto bem conhecido do público jovem, o ator Tom Felton (“Harry Potter”).

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O filme conta a história real de uma agente da Marinha dos Estados Unidos, na época em que era uma jovem cabo. Megan Leavey trabalhava junto com Rex, um cachorro farejador especialista em detectar bombas. Quando ela é afastada do campo de batalha, Megan passa a esperar a aposentadoria de Rex, para adotá-lo.

Na vida real, Megan entrou para a Marinha motivada pelos acontecimentos decorrentes do 11 de Setembro. Tal qual no filme, os pais da soldado eram contra o alistamento militar dela, mas ela foi mesmo assim.

Já em contraste com o filme, Megan recebeu Rex assim que ele chegou ao quartel. Juntos, eles completaram mais de 100 missões.

A explosão que atingiu a dupla realmente aconteceu - e só não os matou porque estava enterrada muito fundo. “Eu e Rex fomos jogados por três metros. Fiquei inconsciente, sangrando pelos ouvidos”, contou Megan, em entrevista ao canal Fox 5. O acidente foi responsável por afasta-la do campo de batalha.

Foi quando a soldado entrou com o processo de adoção de Rex pós-serviço. Contudo, o cachorro estava na fila para a eutanásia. Megan contou com a ajuda da população - que reuniu 20 mil assinaturas em petição - e do senador de Nova York Charles Schumer, que escreveu para o Secretário da Força Aérea, Michael B. Donley, solicitando que ela pudesse adotar o cão de combate.

“É um processo muito longo. Não é garantia de que todo cão de trabalho possa ser adotado. Eles precisam passar por uma lista de verificação de adequação e há muito o que fazer”, explicou Megan à Fox 5.

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Megan Leavey deixou a Marinha em dezembro de 2007. Quatro anos depois, finalmente ela voltou a se reunir com Rex, dessa vez de forma definitiva. Porém, apenas oito meses depois o cachorro faleceu. Ela escreveu uma homenagem em sua conta no Facebook, na época:

Sou muito grata pelos últimos 8 meses que passei com meu parceiro e meu melhor amigo. Rex conseguiu nadar em uma piscina e brincar com meus outros cachorros. Ele pôde vagar pelo quintal e latir para os cervos, brincar com quantos brinquedos quisesse, o dia todo, todos os dias, dormir em uma cama aconchegante ao meu lado todas as noites, perseguir e eventualmente fazer amizade com meus dois gatos, aproveitar e brincar em sua primeira nevasca... E tantas outras coisas boas que ele nunca teria a chance de fazer se nunca tivesse se aposentado. Ele sabia que eu estava com ele o tempo todo, eu deitei ao lado dele e o abracei, falei com ele e ele estava em paz no final. Ele agora é meu anjo da guarda... Mesmo que já fosse. Então, obrigado a todos que me apoiaram e tornaram possível que eu passasse esses preciosos oito meses com meu melhor amigo. Ele era um cachorro sem igual, um fuzileiro durão.

—  Megan Leavey

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