A TV Globo exibe na “Temperatura Máxima” deste domingo (22) o filme “Quarteto Fantástico″, lançado em 2015. O longa é um remake dos heróis já vistos em 2005, mas dessa vez com Miles Teller (”Whiplash: Em Busca da Perfeição”), Kate Mara (”House of Cards”), Michael B. Jordan (”Pantera Negra”) e Jamie Bell (”Rocketman”) nos papéis principais.
Esta produção surgiu por uma simples necessidade de acordo contratual. Ao longo da década de 1990, para escapar de uma crise financeira, a Marvel vendeu os direitos de diversos heróis, para diferentes estúdios.
A Fox comprou dois grupos bem famosos: X-Men e Quarteto Fantástico. O acordo dizia que, após um determinado período sem lançar novidades com os personagens, a editora poderia reivindicar seus direitos de volta para o estúdio.
Por isso, em 2015 a Fox tinha a necessidade de lançar algo com o grupo composto por Senhor Fantástico, Mulher Invisível, Tocha Humana e Coisa. Foi então que surgiu o remake do filme já lançado em 2005.
O longa dos anos 2000 tinha sido bem recebido pelo público e guardava uma memória afetiva importante para os fãs. A sequência, “Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado”, porém, não agradou. Com isso, havia uma pressão ainda maior para que o reboot desse certo.
Dessa forma, o estúdio manteve uma posição firme sobre o que seria lançado. Isso fez com que os produtores interferissem bastante na narrativa - o que irritou profundamente o diretor Josh Trank.
“Há um ano, eu tinha uma versão fantástica disso. E teria recebido ótimas críticas. Você provavelmente nunca verá. Mas essa é a realidade”, escreveu Trank, em sua conta no Twitter no dia do lançamento do filme nos cinemas. O tweet ficou pouco tempo no ar, mas foi o suficiente para repercutir entre fãs e imprensa.
Por conta dessa simples fala, analistas de bilheteria disseram que o tweet do diretor interferiu diretamente no ânimo do público, fazendo com que a 20th Century Fox perdesse 10 milhões de dólares na venda de ingressos de fim de semana de abertura.
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