Apesar de parecer um trabalho “fácil”, ser influencer tem muitos desafios. A presença vip em eventos, parcerias com marcas e produção de conteúdo parece uma vida glamurosa, mas a verdade é que há muitos “perrengues” em tudo isso. Inclusive porque lidar com a imagem e o marketing pessoal em um mundo tão mutante e com usuários de Internet cada vez mais exigentes não é nada fácil.
Um fato chamou a atenção nesta semana: uma influenciadora foi simplesmente expulsa da Indonésia após tirar uma foto sem roupa no país.
Alina Fazleeva estava viajando na ilha de Bali e decidiu tirar uma foto nua de si mesma em uma árvore sagrada localizada atrás do Templo Babakan para subir em sua conta do Instagram.
A postagem já foi deletada, mas a imagem gerou um problema de imagem para a influenciadora e centenas de comentários de pessoas reclamando da foto na árvore Kayu Pulih, que tem mais de 700 anos.
A foto rapidamente viralizou na plataforma e chamou a atenção da estilista e política Niluh Djelantik, que pediu a seus seguidores que denunciassem Alina às autoridades de imigração do país.
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Percebendo a raiva que ela causou, a influenciadora enviou uma mensagem para Djelantik pedindo desculpas pelo ocorrido: “Sinto muito e realmente não sabia que este era um lugar sagrado. Eu amo Bali e é a primeira vez que algo assim acontece comigo, sinto muito!”, disse ele em uma de suas mensagens, que foram postadas no Instagram de Djelantik.
Niluh Djelantik chamou a influenciadora de “ignorante” e disse que estava “usando Bali” para “promover suas atividades”. Alguns dias depois, ela enviou outro post pedindo a Alina que pagasse a cerimônia para limpar o local sagrado e a chamou de “turista suja” e disse que ela poderia “voltar para casa”, segundo a agência australiana Travel Week.
Após o ocorrido, a modelo russa tornou sua conta do Instagram privada, mas postou um post pedindo desculpas pelo ocorrido, segundo a ABC News.
De pouco adiantou, porque o governador de Bali ordenou a deportação de Alina e disse que era mais importante “preservar a cultura e a dignidade de Bali” do que tolerar o mau comportamento apenas para conseguir alguns dólares dos turistas.