A cantora Anitta abriu o jogo sobre o que pensa em relação à preservação da Amazônia e às políticas atuais em torno do tema. Ela participou de coletiva de imprensa durante o Rock in Rio Lisboa, em Portugal, e fez um grande alerta à comunidade internacional.
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“A Amazônia é uma grande terra de ninguém, uma grande bagunça. Lá acontece de tudo, ninguém vê nada”, afirmou a cantora.
Anitta continuou: “Quem se expõe para falar acaba morto, acaba com a família torturada, tomando um cala boca de algum jeito. E se vier me matar, vai ter que aguentar a assombração que eu vou virar depois”.
A cantora ressaltou ainda que a Amazônia é perigosa para visitantes. “É inaceitável que esse lugar seja perigoso de uma pessoa visitar. De você pensar que vai para a Amazônia ver a natureza e ser um dos lugares mais perigosos de você estar lá, se arriscando.”
A fala da artista acontece após as mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips. A polícia apura se o crime tem relação com denúncias em torno da pesca ilegal na região.
Tatuagem e investigação de desvio
Na coletiva de imprensa, Anitta também foi questionada sobre o fato de sua tatuagem íntima ter originado investigações de desvio de dinheiro público.
“Eu fiquei passada. Detesto esse negócio de briga entre ritmos, briga entre artistas. Para mim, a música tem que unir as pessoas não tem que desunir”, disse.
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Anitta ainda completou: “Só que eu aproveitei isso para fazer dinheiro, então, da minha tatuagem eu só vou falar quando for lançar um produtinho no mês que vem, que aí eu vou usar isso par ganhar mais. Se o povo aproveita, a gente também tem que aproveitar.”
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