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Cresce a tensão entre os advogados do príncipe Harry e os assessores da Rainha

Advogados de Harry questionam a participação da Coroa na decisão tomada pelo Ministério do Interior em oferecer segurança a ele e à família quando estiverem no Reino Unido.

A advogada de Harry, disse em uma sessão do tribunal nesta semana: "Ele [Harry] não sabia naquela época que a Casa Real estava envolvida".
Meghan Markle e o príncipe Harry. Foto: Reprodução Pinterest @gala.de

A ação do príncipe Harry, que questiona a decisão da Coroa que o impede de pagar os seguranças da Polícia Metropolitana depois que o Ministério do Interior se recusou a fornecer policiais armados, continua em tramitação na justiça britânica.

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Mas, parece que agora o nível de tensão alcançou um estado crítico entre os advogados do príncipe e os assessores da Rainha.

O duque de Sussex, criticou o secretário particular da Rainha, Sir Edward Young, alegando que ele “não deveria estar envolvido” na decisão de despir seus guarda-costas financiados pelos contribuintes.

A advogada de Harry, disse em uma sessão do tribunal nesta semana: “Ele [Harry] não sabia naquela época que a Casa Real estava envolvida. Ele foi informado de que era uma decisão independente”. Ela também disse que havia “tensões significativas” entre Harry e Sir Edward Young, naquele momento.

Em uma argumentação escrita, a advogada Shaheed Fatima disse que Harry não recebeu uma “explicação clara e completa” da composição da Ravec e dos envolvidos em sua tomada de decisão, por exemplo, que incluiu a Casa Real.

Para entender a confusão

Desde fevereiro deste ano, o príncipe Harry briga na justiça britânica pelo direito a ter segurança paga pelo Reino Unido quando ele, Meghan Markle e seus filhos, Archie e Lilibet, eventualmente visitem o país.

Harry e Meghan perderam a proteção policial paga pela Coroa britânica quando abdicaram de seus cargos como membros seniores da realeza britânica, no início de 2020. O advogado de Harry disse que ele e Meghan gostariam de levar seus filhos para o Reino Unido esporadicamente, mas afirmou também que trata-se de uma viagem muito perigosa.

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O Ministério do Interior, por sua vez, argumenta que “quanto mais informações forem colocadas no domínio público sobre quem tem proteção de segurança pública, mais fácil será para que atores hostis juntem essas informações com outros materiais de domínio público para permitir que inferências sejam feitas sobre o grau de proteção concedido a esses indivíduos e a outras pessoas”.

Por outro lado, Harry argumenta que sua equipe de segurança privada americana não tem jurisdição no exterior ou acesso ao serviço de inteligência do Reino Unido, tornando uma viagem de sua família ao seu país algo extremamente perigoso.

A advogada de Harry disse que o duque preferiria financiar a segurança dele e de sua família de forma particular, mas a impossibilidade de que sua equipe tenha jurisdição para ações mais efetivas fora dos Estados Unidos, faz com que sua equipe de segurança seja insuficiente.

O processo segue na justiça

A ação de Harry foi movida após uma decisão, de fevereiro de 2020, do Comitê Executivo para a Proteção da Realeza e Figuras Públicas (RAVEC) de remover o direito automático de Harry à segurança policial do Reino Unido após sua decisão de se afastar dos deveres reais da linha de frente.

Na última quinta-feira, 7, os advogados de Harry ouviram que a segurança de Harry e sua esposa Meghan Markle foi tratada de forma “flexível, caso a caso”.

Sua equipe jurídica afirmou anteriormente que Harry “não se sente seguro” trazendo as crianças Archie, 3, e Lilibet, 1, para o Reino Unido sob esse acordo. Apoiando o ponto na quinta-feira, sua advogada Shaheed Fatima declarou no tribunal que “o que às vezes significa flexibilidade é falta de segurança”.

A ação continua em tramitação e os advogados do príncipe continuam na briga pela revisão judicial sobre a proteção policial do Reino Unido para ele e sua família.

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