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Popularidade de Diana entre os jovens ameaça futuro reinado de Camilla

Uma pesquisa revelou que Lady Di é a realeza mais bem vista pelos norte-americanos, superando inclusive a Rainha Elizabeth II.

Dados demonstraram também que a geração mais jovem, de 18 a 44 anos, acredita que Camilla não seria uma boa rainha e que ela e Charles não seriam um trunfo para a Grã-Bretanha durante seu reinado.
Camilla Parker Bowles e Lady Diana. Foto: Reprodução Pinterest @elle.fr

Que a princesa Diana foi uma personalidade altamente representativa do final do século passado, isso sabemos. Tanto que suas ações repercutem até os dias de hoje. Mas, pasmem, mesmo com a morte precoce da princesa em 1997, após um acidente de carro em Paris, sua voz permanece forte e é popular inclusive entre os jovens que nasceram após seu falecimento.

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Em uma pesquisa de maio de 2022 realizada pelo YouGov, Diana revelou ser a realeza mais favoravelmente vista pelos americanos, com 66% dizendo que tinham uma opinião “muito favorável” ou “um pouco favorável” dela. Isso superou até a rainha Elizabeth II, que recebeu uma resposta de 63% nas mesmas categorias.

Isso justifica a recente viralização de um vídeo da princesa no TikTok, uma rede social que, segundo dados de setembro de 2021 publicados pela Statista, mostram que 25% dos usuários do TikTok nos Estados Unidos têm entre 10 e 19 anos, enquanto 49% dos usuários têm menos de 30 anos.

Além disso, Diana é popular entre os jovens com representações da princesa na cultura pop, como em ‘The Crown’, da Netflix, e no filme ‘Spencer’, de 2021, apresentando o legado que ela deixou para os mais jovens.

Um perfil no TikTok recentemente alcançou a tão sonhada viralização, um objetivo para muitos produtores de conteúdo na Internet. Através de um vídeo mostrando um ato histórico da princesa Diana ao apertar a mão de um paciente com HIV/AIDS, enquanto o estigma em torno do vírus era alto na década de 1980 e continuou pela década de 1990.

O vídeo, enviado para a plataforma pelo usuário @1ladyydianawales, mostra a princesa em sua visita histórica ao Middlesex Hospital em Londres, em 9 de abril de 1987, onde ela abriu oficialmente a primeira enfermaria médica dedicada ao tratamento de pacientes com HIV/AIDS no Reino Unido.

O ato de Diana em apertar a mão de pessoas com o vírus da AIDS contribuiu para derrubar esse mito. A visita ao Middlesex Hospital foi um marco importante para a princesa, pois representou um dos primeiros exemplos de uso da notoriedade associada ao seu título real para promover internacionalmente uma causa pela qual era apaixonada.

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Um relatório publicado pelo Daily Mirror no dia seguinte à visita da princesa ao hospital, intitulado “Di’s Hand of Hope”, revelou que ela havia solicitado pessoalmente que fosse tirada uma fotografia mostrando-a apertando a mão de um paciente sem usar luvas para mostrar às pessoas que era seguro fazê-lo.

O apoio à Camilla entre os mais velhos e desaprovação entre os mais jovens

Uma declaração da Rainha Elizabeth II, divulgada no contexto das celebrações do seu Jubileu de Platina, motivou uma empresa de opinião britânica a consultar a opinião pública sobre o tema no Reino Unido.

Em fevereiro uma pesquisa revelou que 55% dos britânicos ouvidos apoiam que Camilla Parker Bowles, a duquesa da Cornualha, se torne rainha consorte quando o príncipe Charles se torne rei. Apenas 28% das pessoas ouvidas pela pesquisa revelaram serem contra esse novo título.

Os dados demonstraram também que a geração mais jovem, de 18 a 44 anos, acredita que Camilla não seria uma boa rainha e que ela e Charles não seriam um trunfo para a Grã-Bretanha durante seu reinado.

A pesquisa, encomendada pelo jornal britânico Daily Mirror e realizada pela empresa JL Partners, foi feita com um universo de mil pessoas adultas.

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