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Príncipe Harry pede na Justiça mesma segurança que foi negada à Lady Di

Para especialista, a Coroa poderia ter evitado a morte da princesa Diana disponibilizando equipe especializada de seguranças.

Desde o início deste ano temos notícia de uma briga judicial que o príncipe Harry, junto a sua equipe de advogados, está empreendendo no Reino Unido em busca de garantir o direito à segurança da Coroa sempre que viaje ao país. Sabemos que, desde que ele e Meghan Markle saíram da realeza e foram morar nos Estados Unidos, ambos perderam a equipe de segurança da Coroa.

Na semana passada, um novo ingrediente foi adicionado a esta confusão judicial: o juiz Jonathan Swift concedeu ao príncipe Harry, “Permissão para solicitar revisão judicial” sobre a decisão do Comitê Executivo para a Proteção da Realeza e Figuras Públicas (da sigla em inglês RAVEC) que removeu o direito automático de Harry à segurança policial do Reino Unido.

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Com a decisão, a ação legal do príncipe Harry seguirá agora para uma audiência completa no Supremo Tribunal de Londres entre Harry e o governo do Reino Unido, uma situação sem precedentes nos tempos modernos.

Para Daniela Elser, escrevendo ao News Australia, a segurança que Harry pede agora da Coroa foi negada à Lady Di quando ela se divorciou do príncipe Charles. Embora ainda sendo a mãe do futuro rei do Reino Unido, o príncipe William, a Rainha Elizabeth II e seus assessores decidiram retirar a proteção especial que Lady Di tinha.

Depois do divórcio, Diana só pôde usar proteção policial da Coroa quando comparecia a um evento público real.

“A essa altura, durante quase 15 anos, Diana havia sido protegida por uma equipe de quatro pessoas o tempo todo. Não importa se ela estava indo para a Harrods para fazer compras rapidamente ou se ela estava em serviço oficial no palácio, os oficiais de rosto sombrio do Departamento de Proteção Diplomática e Realeza estavam ao seu lado”, escreveu Daniela.

“No entanto, tendo desistido de seus agentes de proteção pessoal, a princesa ficou ainda mais exposta à horda de paparazzi voraz que a perseguiu (às vezes, literalmente) pelas ruas de Londres e em uma ocasião notável, através de um aeroporto na Espanha”, continuou a especialista.

Para Daniela, ter guarda-costas devidamente treinados em Paris, quando Lady Di morreu apos um acidente de carro “provavelmente teria salvado sua vida. Como vários ex-PPOs argumentaram ao longo dos anos, eles nunca teriam permitido que ela entrasse no carro com o motorista inexperiente e bêbado Henri Paul, nem teriam jogado um jogo de gato e rato com a horda da imprensa”.

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