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Este é o documentário e true crime da Netflix que vai te deixar com muita raiva

Hunter Moore enviou fotos íntimas de milhares de mulheres, apenas para ganhar dinheiro.

Antes de estarmos todos online 24 horas por dia, 7 dias por semana, a internet era o “velho oeste”, com poucos regulamentos e milhares de páginas onde se podia encontrar de tudo, até coisas ilegais. Esse é o mundo retratado por ‘O Homem Mais Odiado da Internet’, uma nova minissérie documental da Netflix que causou rebuliço.

A série conta a história de Hunter Moore, um californiano de vinte e poucos anos que de repente se tornou o inimigo número um da Internet. Em seus três capítulos, o documentário aprofunda esse caso que marcou um antes e um depois na legislação sobre roubo de identidade e proteção ao usuário.

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A história de ‘O homem mais odiado da internet’ é também a do site Is Anyone Up, um site que funcionou até 2012, onde Moore permitiu que ex-namorados abandonados de todo o mundo fizessem um “pornô de vingança” e fizessem upload fotos íntimas de milhares de mulheres sem seu consentimento.

Além disso, Moore também incentivou comentários contra as mulheres e permitiu a entrega de dados pessoais das vítimas (como local de trabalho ou residência, nomes de familiares etc.) e links para suas redes sociais.

A situação parece ridícula hoje, quando empresas como o Instagram proíbem o upload de fotos desse estilo e as leis de direito à privacidade e propriedade intelectual sobre as fotos estão mais desenvolvidas, mas naquela época essas mulheres estavam totalmente desprotegidas.

O documentário também se concentra na psicologia de Moore, um homem que quase todas as vítimas entrevistadas definem como sociopata e narcisista. Segundo ele, a ideia começou porque ele estava namorando “a namorada de algum baixista famoso” e que todos os seus amigos queriam vê-la nua.

Moore não só não se importou com isso, mas tentou enviar fotos da mulher para eles, mas como tinha dificuldade em enviá-las para todos os seus amigos, decidiu usar um domínio que havia comprado recentemente.

O site pornográfico foi um sucesso na época, recebendo 14.000 visitantes únicos em apenas uma semana. O homem chegou a ganhar mais de 30 mil reais por mês (156 mil reais). E isso há mais de dez anos.

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