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Jô Soares perdeu filho autista em 2014 e sofreu acusações: ‘Jamais esconderia meu filho’

Rafael tinha 50 anos de idade quando morreu

Rafael, filho de Jô Soares, morreu aos 50 anos
Rafael, filho de Jô Soares, morreu aos 50 anos (Reprodução)

Jô Soares, que morreu na madrugada desta sexta-feira (5) aos 84 anos, sofreu uma dura perda há alguns anos. Seu filho único, Rafael Soares, morreu em 2014. Ele era autista e tinha 50 anos de idade.

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“A nossa abertura hoje vai ser um pouco diferente, porque na última sexta-feira (31), eu sofri o pesadelo de todo pai, a inversão da ordem natural das coisas, a perda de um filho”, disse o apresentador durante o “Programa do Jô”, na TV Globo, em 3 de novembro daquele ano.

“Meu filho Rafael esteve no mundo durante 50 anos e foi uma criança especial. Como era autista, permaneceu menino até o fim. Passou a vida inteira na realidade do próprio mundo. Corpo de adulto e alma de criança. Adora música, tocava piano e seu amor era o rádio. O Derico, num gesto incrível, até chegou a gravar as vinhetas. E ele não tirava a rádio do ar nunca, até mesmo no aniversário dele, nem na hora de apagar a velinha. Vivia com entusiasmo e até mesmo com paixão. Tenho muito orgulho do meu filho e a Theresa, sua mãe, que foi minha grande companheira. Agradeço ao carinho de pessoas queridas, amigos e desconhecidos”, completou na época, muito emocionado.

Rafael tinha uma série de problemas de saúde e, em outubro de 2014, foi internado no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro. Ele lutava contra um câncer no cérebro, diagnosticado no ano anterior.

Discrição e acusações

Jô sempre adotou uma postura discreta para falar sobre o filho, e não demorou para que acusações surgissem contra ele. Muitos diziam que ele escondia Rafael por ele ser autista.

Em 2017, ao participar do programa “Conversa com Bial”, o apresentador teve a chance de rebater os boatos.

“Eu jamais esconderia meu filho. Tinha orgulho desse talento musical que ele tinha, um ouvido absoluto. Ele fez a música do meu show, tinha um dom, mas a incapacidade de produção era total. Uma capacidade para aguentar sofrimento. Ele ainda foi presenteado com câncer violento e quando começou a fazer o tratamento de quimioterapia, um enfermeiro, na hora de aplicar, errou e fez uma queimadura no Rafinha. Queimou o peito todo dele”, declarou.

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