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Roberta Miranda abre o jogo sobre namoro com travesti: ‘Primeira e única paixão’

Artista falou abertamente sobre suas experiências do passado e se revelou “trissexual”.

Roberta Miranda falou abertamente sobre suas experiências amorosas as quais se envolveu no passado nesta quinta-feira (18). A cantora de 65 anos contou sobre o namoro que teve com uma travesti aos 16 anos, além de mencionar a repressão por parte da família.

“Eu era muito nova, tinha uns 16 anos e ela tinha uns 20, 21. Durou uns quatro meses, mas a gente foi apaixonada mesmo. Naquele tempo se falava travesti, não sei se há outra nomenclatura mais correta hoje. Foi o primeiro contato que tive com alguém com uma sexualidade entre o masculino e o feminino. Depois até criei uma brincadeira, dizendo que “quem come de tudo, não passa fome”, declarou a artista ao O Globo.

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Segundo Roberta, a moça com a qual se relacionou na adolescência foi sua primeira e única paixão. Embora tenha perdido o contato depois de um tempo, anos depois a cantora viu sua ex-companheira e ficou “balançada”.

“Mas não pude viver essa paixão por conta da pressão de casa, minha família é de nordestinos de valores tradicionais, castradora. Minha mãe não podia saber. Ela não entendia, perguntava “Por que esta mulher está atrás de você”? Minha mãe achava que ela era mulher”, completou.

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Preferência pela vida pessoal privada

Questionada pelo O Globo sobre como é poder falar mais abertamente acerca do tema, Roberta, que se enxerga como ‘trissexual’ revelou que nunca gostou de abordar muito sobre sua vida pessoal, além de sempre ter sido “cobrada de forma exacerbada”.

“Nunca gostei de falar muito da minha vida pessoal, acho que ela pertence só a mim, e sempre fui cobrada de forma exacerbada. Ninguém pode julgar ninguém. E se tentarem fazer comigo, digo: ‘A vida é minha, o corpo é meu, não estou pedindo o seu emprestado”, declarou.

“Você não paga minhas contas e nem pisou onde eu pisei para saber de mim’. Não é que agora esteja vivendo a minha sexualidade de forma mais plena, sempre vivi isso. Mas sempre fui reservada, por ser de uma família mais rígida, e respeitei muito isso. E, como meu analista diz, algumas fantasias têm que ficar na fantasia”, finalizou.

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