Quem acompanhou “A Próxima Vítima” em sua exibição original, em 1995, deve lembrar da euforia que acompanhava cada novo capítulo. A novela policial despertou a curiosidade dos brasileiros e se manteve com bons índices de audiência até o capítulo final.
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Na última segunda-feira (26), a TV Globo incluiu em seu catálogo de streaming, o Globoplay, a versão restaurada da novela de Silvio de Abreu, um clássico da teledramaturgia brasileira.
E o folhetim chega com uma surpresa para os fãs: além da íntegra da trama, ele recebe um capítulo extra.
Isso porque, o que pouca gente sabe é que “A Próxima Vítima” teve não apenas um, mas dois finais para a trama. Tal medida foi tomada porque o encerramento foi mantido em sigilo até mesmo dos diretores da TV Globo.
No fim das contas, isso acabou sendo útil, pois com a repercussão da revelação de quem era o grande assassino, o público estrangeiro que acompanhou a novela em outras emissoras também pode ser surpreendido.
Spoilers!
“A Próxima Vítima” se passa na cidade de São Paulo, entre os bairros Mooca e Bixiga, ambos com forte presença da comunidade italiana.
A protagonista é Ana, personagem de Susana Vieira, que tem uma cantina italiana. Ela é amante de Marcelo Rossi, interpretado por José Wilker.
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Ele é casado com Francesca Ferreto (Tereza Rachel) e, além de Ana, também mantém um caso com Isabela (Claudia Ohana). Seu irmão, José Carlos (Tony Ramos), é apaixonado por Ana.
Além das confusões amorosas, a novela foi marcada por diversas mortes ao longo da trama, traçando novos rumos para seus personagens à medida que isso acontecia.
No fim, o público descobriu que o assassino era Adalberto (Cecil Thiré). Já no final alternativo - exibido fora do Brasil - o verdadeiro vilão era na verdade Ulisses (Otávio Augusto).
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