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Dos festivais às parcerias: Relembre a carreira musical de Gal Costa

Gal gravou músicas que foram escritas por Caetano Veloso, Roberto Carlos e Erasmo Carlos, entre outros medalhões da música brasileira

Gal Costa morreu aos 77 anos
Gal Costa morreu aos 77 anos (Reprodução/Instagram)

Gal Costa morreu aos 77 anos, após cancelar um show que faria em São Paulo. Com uma vida discreta, a cantora sempre falou sobre sua trajetória musical e das apresentações que fez no Brasil e no exterior.

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Com uma voz marcante, os primeiros registros de Gal aconteceram na década de 1960, quando ela estreou ao lado de  Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Tom Zé e outros, o espetáculo “Nós, Por Exemplo”, que ficou em cartaz no Teatro Vila Velha, em Salvador.

Já em 1965, ela fez sua primeira participação musical em um disco de Maria Bethânia e no ano seguinte esteve no primeiro Festival Internacional da Canção, onde cantou uma versão de “Minha Senhora”, de Gilberto Gil e Torquato Neto. Na mesma década, Gal Costa lançou seu primeiro LP, em 1967, chamado “Domingo”, que foi gravado pela Philips, que atualmente é a Universal Music.

Mas “Tropicália ou Pais et Circenses”, gravado em 1968, pode ser considerado uma das maiores produções do início da carreira musical de Gal, já que reúne canções de Caetano Veloso e Torquato Neto (Mamãe Coragem ) e Tom Zé (Parque Industrial), entre outros grandes nomes da música brasileira.

Na década de 1970, Gal recebe um convite de Caetano Veloso e Gilberto Gil e viaja para Londres, na Inglaterra. Os músicos estavam exilados e ao lado da cantora criaram algumas canções, como “London London”. No ano seguinte, a artista grava o seu primeiro compacto duplo, onde canta “Sua estupidez”, música escrita por Roberto e Erasmo Carlos.

No ano de 1975, Gal Costa foi chamada para gravar sua primeira música para uma novela da TV Globo. A canção escolhida foi “Modinha para Gabriela”, de Dorival Caymmi, para a trama “Gabriela”. Em seguida, ela gravou o disco “Gal Canta Caymmi”, lançado em 1976, que reuniu os hits “Só louco” e “São Salvador”.

Na próxima década, em 1980,  Gal Costa ficou ainda mais presente em festivais de música, como o especial “Mulher 80″, exibido pela TV Globo, onde a artista falou sobre a importância da mulher na sociedade. Além dela, Maria Bethânia, Elis Regina, Fafá de Belém, Zezé Motta, Marina Lima, Simone e Rita Lee também participaram do programa.

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Em 1992,  a famosa gravou um projeto que levava o seu nome e mostrava o repertório que levou ao show “Plural”, nome de um outro álbum gravado em 1990, como “Caminhos Cruzados”, música escrita por Tom Jobim e Newton Mendonça. Já em 1995, ela lançou “Mina D’água do meu Canto”, trabalho com músicas de Chico Buarque e Caetano Veloso. Na mesma década, Gal gravou o extinto “Acústico MTV”, que também virou um dos programas da emissora musical.

Já no ano de 2002, o CD “Bossa Tropical” chegou às lojas de todo o país e mostrou que Gal continuava na ativa. Mas, depois de um tempo, a artista preferiu ficar reclusa para cuidar do filho Gabriel, voltando aos palcos em 2009, quando foi convidada por Dionne Warwick para um show que passou pelo Rio de Janeiro, Curitiba, São Paulo e Porto Alegre.

O último trabalho de Gal Costa foi lançado em 2019, quando viajou com o show “A Pele do Futuro”, com direção musical de Pupillo e direção geral de Marcus Preto. O show também virou um CD duplo e um DVD.

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