A vida de Jojo Todynho mudou radicalmente ao ficar famosa, além do sucesso, a cantora, que agora também atua como apresentadora e comentarista do “Central da Copa”, na Globo, virou alvo de muitos comentários racistas e gordofóbicos.
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Segundo ela, após a fama, os ataques nas redes sociais aumentaram: “Antes, quando eu era anônima, não passava por essas coisas. Mas eu passo de cabeça erguida porque isso diz mais sobre quem faz do que sobre mim”, afirmou ela .
Para Jojo, que está recém divorciada de Lucas Souza, as pessoas podem não gostar dela, mas não podem discriminar: “Não precisa gostar de mim, isso é um direito seu. Agora, se eu não te faltei com respeito, por que você vai tecer palavras preconceituosas contra mim? Só porque eu sou famosa, eu tenho que ser chacota dos outros? “, questionou a cantora, que acumula mais de 24 milhões de seguidores no Instagram.
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Mas, os ataques de haters não trouxeram apenas coisas ruins para Jojo Todynho, que afirmou diversas vezes que se vê como mulher empoderada e que pode influenciar outras pessoas: “Como uma mulher preta, eu tenho que ter embasamento e propriedade para falar para outras mulheres da favela que, de alguma forma, podem me ver como uma inspiração de como elas podem chegar lá”, explicou.
Em um de seus desabafos, a cantora também afirmou que a sociedade segue sendo preconceituosa: “Nós infelizmente vivemos numa sociedade preconceituosa e racista. Eu preciso estudar porque eu não posso dar a oportunidade de alguém me corrigir quando estiver falando sobre o meu povo, sobre a minha origem”.
Já sobre seu novo trabalho na televisão, o “Central da Copa”, onde estará acompanhada de Alex Escobar, do ex-jogador Fred e do humorista Marcelo Adnet, Jojo afirma que vai levar muito carisma, mas vai focar nas pessoas: “Eu falo a linguagem do povo, então vou trazer essa coisa da rua, as dúvidas das pessoas para o programa”, afirmou ela.
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