O baterista Jim Gordon, que trabalhou com o guitarrista Eric Clapton, morreu na última segunda-feira (13). Ele estava preso há quase 40 anos, após ter matado a própria mãe.
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A morte foi confirmada pelo California Medical Facility, onde estava preso. A instituição indicou que o músico morreu de causas naturais.
Jim sofria de esquizofrenia e estava em uma prisão médica psiquiátrica. O crime aconteceu em 1983, quando ele acertou Osa Marie (Beck) Gordon, sua mãe, com golpes de martelo e facadas.
O baterista acabou sendo condenado a prisão perpétua, mas no julgamento alegou que tinha sido guiado por uma voz que o mandou assassinar sua mãe, além de fazê-lo passar fome, proibir de dormir e de tocar bateria.
A esquizofrenia só foi detectada pelas autoridades americanas após a prisão, o que o levou a ser transferido para a clínica psiquiátrica.
Ele chegou a pedir por liberdade condicional diversas vezes nos anos que se passaram, mas sempre teve seu pedido negado.
Jim deixou uma filha, Amy, fruto do primeiro de seus dois casamentos.
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Carreira
Nascido em 1945, em Los Angeles, Jim Gordon era apaixonado pela percussão desde criança. Na década de 1970, foi considerado um dos melhores bateristas do mundo.
Sua música mais famosa foi “Layla”, composta juntamente com o guitarrista Eric Clapton. Juntos, venceram o Grammy de Melhor Música de Rock em 1993.
Ouça:
Além da música com Clapton, Jim também ficou conhecido por colaborar com artistas como Joe Cocker, George Harrison, B.B. King, Alice Cooper, Beach Boys e Frank Zappa. Suas batidas chegaram a se tornar samples para rappers da atualidade, como Nas e Jay-Z.
“Apache”, de Incredible Bongo Band, que contou com sua contribuição, é considerada uma das batidas mais sampleadas da história do hip-hop.
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