Foram 34 anos de casa: após mais de três décadas nos telejornais da TV Globo, a jornalista Giuliana Morrone deixou a emissora. Ela foi uma das vítimas da onda de demissões que o canal carioca está executando atualmente.
Apesar de ter passado por outras emissoras, como o SBT, foi na Globo que ela se tornou um rosto conhecido nacionalmente. Ela passou a ser mais reconhecida após se tornar correspondente internacional, em Nova York, onde ficou entre 2007 e 2012.
Nesse período, ela acompanhou de perto diversos acontecimentos que marcaram a história dos Estados Unidos, com destaque para a corrida eleitoral que conseguiu levar o primeiro homem negro para o cargo de presidente do país, o democrata Barack Obama.
Quando foi chamada de volta ao Brasil, passou a cobrir política diretamente de Brasília, para o “DFTV”, jornal local de Brasília. Em 2013, se tornou editora e apresentadora do matinal “Bom Dia Brasil”, veiculado nacionalmente.
Lá, fez coberturas importantes como o atentado terrorista ao jornal francês Charlie Hebdo, em 2015. Pouco depois, entrou para o rodízio de apresentadores do vespertino “Jornal Hoje”.
A partir de 2015, Morrone também passou a integrar o quadro de apresentadores do “Jornal Nacional”, nos momentos de rodízio de substituição de Renata Vasconcellos, atual titular do principal telejornal da TV Globo.
Em julho de 2021, ela deixou o time de primeiro escalão do rodízio, quando a emissora decidiu substituí-la pelo jornalista Heraldo Pereira. Em troca, ela passou a fazer um quadro de política específico para o “Jornal da Globo”, em que era comentarista.
Em uma postagem de despedida da emissora, a jornalista negou que enxergue a demissão como “um novo ciclo”. “Novo ciclo? Já disse que comigo não é assim. Mas pode esperar novos desafios, aprendizados, novas experiências, sempre buscando respostas, sempre buscando a verdade e com paixão”, disse. Veja aqui os detalhes.
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