No início de abril, a empreendedora de 27 anos, Lilly Martins, acusou o irmão da influenciadora e empresária, Virgínia Fonseca, William Gusmão, por importunação sexual.
Na época, Lilly acusou o irmão da influenciadora de ter enfiado a mão em sua calça após ela pedir para tirar uma foto com ele, em uma festa no noroeste de Góias, em Jussara.
Mas, mais de um mês depois, quem foi indiciada foi a empreendedora, por falsa acusação. “A suposta vítima, agora indiciada, ficava o tempo todo perseguindo o William e falando ao seu ouvido palavras de baixo calão, adjetivos pejorativos que atentavam contra a honra sua e de sua irmã, no intuito de que ele perdesse a razão e partisse para algo que desse mídia, uma agressão, um empurrão, ou algo possível, tudo em prol da fama”, explicou a advogada de William, Jordane Mota, segundo o G1.
O indiciamento da empreendedora aconteceu na última segunda-feira, 9 de maio, e foi assinado pelo delegado Gilvan Borges. Após isso, o irmão de Virgínia, William Gusmão, deixa de ser indiciado por importunação sexual e Lilly passa a ser indiciada por acusação falsa.
Após ser indiciada, Lilly Martins postou em suas redes sociais que o justo não se justifica: “Não aceite sua derrota, não se desespereEspera no senhor, não largue sua cruzA última palavra, ela não vem do médicoNem do advogado, ela vem de Jesus. Esse hino é perfeito já ouviram?”
Além disso, ela conversou com a coluna do jornalista Leo Dias, do Metrópoles, que não entende o por que de estar sendo indiciada.
“Por que estou sendo indiciada, sendo que fui à delegacia registrar o boletim de ocorrência, as pessoas da delegacia falaram que entrariam em contato comigo porque no dia disseram que não tinham achado os dados do senhor William Gusmão?” .
Além disso, ela contou ao jornalista que procurou a Polícia Civil para questionar porque foi indiciada e disse que a delegada que com quem ela conversou demonstrou surpresa com a forma como o processo tramitou. “Fui à corregedoria, relatei tudo e a delegada da polícia civil perguntou: ‘eles te chamaram [para depor], chamaram as testemunhas?’. Eu falei que não. Ela disse que ‘já começa errado daí. Como eles finalizam o inquérito sem escutar, sem que as provas fossem apresentadas, só porque uma das partes falou, levou testemunhas? Quais testemunhas são essas de William?’. Por que as pessoas não me deram voz na delegacia?”.