O funeral da rainha Elizabeth II, que faleceu no último ano, em 8 de setembro, no Castelo de Balmoral, na Escócia, representou um custo total de 161,7 milhões de libras aos cofres do Estado, o que se traduz em cerca de 995 milhões de reais, segundo a Reuters.
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O secretário John Glen, do Departamento do Tesouro, divulgou na última terça-feira, 16 de maio, a relação estimada das despesas efetuadas por vários ministérios, bem como pelos executivos autônomos da Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, para arcar com esses custos.
Como foi dividido o custo do funeral da Rainha Elizabeth II?
O Ministério do Interior, encarregado, entre outras tarefas, do dispositivo de segurança que foi lançado em cidades como Londres e Windsor, é creditado com um encargo de 73,7 milhões de libras, enquanto o Departamento de Cultura e Esporte investiu 57,4 milhões em preparativos da capela funerária que decorreu no Palácio de Westminster, durante três dias.
O governo escocês, liderado pelo nacionalista Nicola Sturgeon, por sua vez, assumiu uma despesa extraordinária de 18,8 milhões de libras durante a permanência do cortejo fúnebre em Edimburgo
A viatura que transportava o corpo da falecida monarca, seguida por membros da família real, percorreu parte do centro histórico da cidade antes de chegar à Catedral de St Giles, onde dezenas de milhares de pessoas se deslocaram para se despedir da Rainha.
Os governos da Irlanda do Norte e do País de Gales, territórios que o rei Charles visitou na “semana de luto nacional”, também contribuíram para a conta final, pagando 2,1 e 2,2 milhões de libras, respectivamente, segundo o The Express.
Quem pagou pelo funeral da Rainha Elizabeth II?
No entanto, o governo central, como o secretário Glen enfatizou em seu discurso na Câmara dos Comuns, teve que “refinanciar completamente” os executivos escoceses, galeses e da Irlanda do Norte, para que “eles pudessem pagar os sócios que também incorreram em despesas”.
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O principal chefe das finanças públicas atribui 2,9 milhões de libras ao Ministério da Defesa, responsável pela segurança nacional e parte dos tributos militares, como salvas de canhão, 2,6 milhões ao Ministério dos Transportes e 2,1 milhões ao Ministério dos Negócios Estrangeiros.
John Glen lembrou que o funeral de Estado, que decorreu na Abadia de Westminster a 19 de setembro, e o enterro da monarca na cripta da Capela de São Jorge, no Castelo de Windsor, foram momentos de “grande valor simbólico para a nação”.