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Dia dos Namorados: “Não é uma festa”, explicam Aline Wirley e Igor Rickli sobre casamento aberto

Ex-BBB e ator falaram sobre os planos futuros do casamento e desmentem tabus da relação aberta

Casal falou sobre casamento aberto e a importância da individualidade
Dia dos Namorados: “Não é uma festa”, dizem Aline Wirley e Igor Rickli sobre casamento aberto Imagem: Camila Mira/reprodução Instagram (@alinewirley)

Em ensaio para o Dia dos Namorados, Aline Wirley e Igor Rickli deram mais detalhes sobre o casamento aberto que o casal vive.

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Segundo o Gshow, eles se conheceram em 2010 durante um musical, se tornaram amigos, depois de casaram e tiveram um filho.

O casal explica que, o título de ‘relacionamento aberto’ não foi imposto na relação, mas que aconteceu de forma fluida.

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“As pessoas deturpam, acham que é uma grande festa e a gente não vive essa grande festa. Tudo que a gente faz é uma busca árdua para nos curarmos, não repassarmos essas dores para nossos filhos. Para que eles, sim, tenham uma sexualidade livre, em paz, tranquila, que não sejam abusados, não sejam vítimas e nem algoz de ninguém”, diz o ator Igor Rickli.

Já para a cantora e ex-BBB Aline Wirley, não existe uma cartilha de coisas que devem ser seguidas na relação, mas que tudo está envolto do respeito.

“Existe ciúmes, é lógico, a gente não quer se perder. Mas, na verdade, somos um casal de senhores (risos), já vivemos muito e estamos felizes do que jeito que a gente é”.

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Ela completa, dizendo que, para o casamento dar certo, é preciso ser bem resolvido individualmente.

“Ninguém resolve a vida de ninguém, não existe isso. Se eu não for buscar em mim as minhas ausências, as minhas carências, os meus medos, eu mal consigo me relacionar comigo mesma. Então, como é que vou oferecer o meu melhor dentro de uma relação? Aí fica muito difícil. Acho que, nesse sentido, a gente se ajuda.”

O casal tem um filho chamado Antonio de oito anos, mas a família está prestes a aumentar, pois estão na fila de adoção. A ideia de mais uma criança veio de Antonio, que sempre quis um irmão.

“Tem que ser feito com delicadeza, com calma e com paciência. Quando a assistente social vai lá em casa sempre pergunta: ‘Vocês têm certeza?’ É uma engrenagem que mexe de dentro para fora e de fora para dentro, todo o sistema e como funcionam as leis. Então, nesse momento, estamos habilitados [para adotar] e nos conectando com algumas possibilidades.”

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