Após a validação do testamento deixado pelo apresentador Gugu Liberato, no qual ele deixa sua fortuna aos filhos e sobrinhos, e o aparecimento de um suposto filho de 48 anos que pediu prova de DNA, uma nova informação pode causar outra reviravolta no caso da herança do apresentador.
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A mãe dos filhos do apresentador, Rose Miriam, apareceu com um laudo psiquiátrico alegando que no momento da assinatura do Contrato de Compromisso Conjunto para Criação dos Filhos, o documento no qual eles concordam com a inseminação artificial e estabelecem direitos e deveres, ela apresentava transtornos psiquiátricos.
A defesa da mãe das crianças, que ficou de fora do testamento de Gugu, pretende com esse documento determinar que ela era incapacitada na época de assinar o contrato e com isso anulá-lo. O documento foi uma das provas que levou o juiz a concluir que ela e Gugu não tinham uma união estável, como sustentou para anular o testamento.
Segundo o laudo, Rose Miriam ficou internada no mesmo ano da assinatura do contrato com Gugu, em 2011, por recomendação psiquiátrica, alegando tentativa de suicídio por ingestão de medicamentos.
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A defesa alega que ela fazia uso de remédios psiquiátricos desde abril de 2009 e tinha transtorno obsessivo compulsivo, além de receber, durante internação, o diagnóstico de “episódio depressivo”, “sintomas obsessivos preexistentes associados ao relacionamento afetivo” e “dependência em álcool”.
O laudo diz que os transtornos e o uso de medicamentos afetaram a capacidade cognitiva de Rose Miriam e ela não teria condições de tomar uma decisão consciente sobre a assinatura do contrato em questão.
Morto em 2019, o patrimônio deixado pelo apresentador é avaliado em cerca de R$ 1 bilhão.