“É muito mais fácil acusar o elenco do que acusar a Rede Globo ou o Multishow”, disse Cacau Protásio, que vive a espalhafatosa Terezinha em Vai Que Cola, sobre a crise que assombra os bastidores do programa de humor da TV Globo e do Multishow.
Segundo a famosa, que também fez sucesso em novelas da emissora, como Avenida Brasil, a denúncia de abuso nos corredores da produção cômica acaba caindo no colo do elenco e não da produtora: “É muito mais fácil acusar o menor do que acusar o maior”, destacou ela, durante uma entrevista ao F5, da Folha de São Paulo.
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Vivendo sua personagem há 11 anos, Cacau defende que o Vai Que Cola sempre deu liberdade para que o elenco opinasse sobre os textos criados, mas que não tem poder sobre o programa em si: “Toda vez que vem um texto, a gente tem propriedade e liberdade para falar o que a gente quer”.
Demissão de roteirista foi uma bomba
A saída de André Gabeh, que era um dos poucos roteiristas negros do sitcom também assustou a atriz, que lembrou que durante o tempo que vive a personagem Terezinha buscou levar pessoas para dentro do programa, mas que não tem poder sobre aquilo que é definido pela direção.
Cacau discorda: “Eu tento levar várias pessoas para trabalharem comigo e não consigo. Você acha que depois de 11 anos eu consegui tirar uma pessoa de lá? Fico triste por ele ter sido mandado embora, mas não posso fazer nada”.
A atriz deixou claro que a saída do roteirista foi assustadora e que fica muito chateada por não fazer nada, já que a decisão vem de cima, ou seja, da direção do Vai Que Cola e da emissora: “Eu não tenho esse poder. Se tivesse [poder], o programa estaria muito melhor”.
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