Entretenimento

Investigação sobre intolerância religiosa segue, mas Larissa Manoela não depõe contra a mãe

André Luiz Frambach, noivo da atriz, prestou depoimento na tarde da última quarta-feira, 20 de setembro.

André Luiz Frambach, noivo de Larissa Manoela, fez questão de apoiar a amada.
André Luiz Frambach, noivo de Larissa Manoela, fez questão de apoiar a amada. (Reprodução / Instagram)

Em meio às polêmicas familiares envolvendo seu relacionamento com os pais, Larissa Manoela teve seu pedido acatado e não deve prestar depoimento na investigação instaurada para apurar se sua mãe, Silvana Taques, cometeu intolerância religiosa.

ANÚNCIO

A investigação foi instaurada depois que falas de Silvana sobre a religião da família de André Luiz Frambach foram divulgadas na internet. Na ocasião, ela se referiu à família do noivo de sua filha, Larissa Manoela, como “família macumbeira”.

Segundo informações do portal ‘O Dia’, André prestou depoimento na tarde da última quarta-feira, dia 20 de setembro, na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), na região central do Rio de Janeiro.

Sem falar com a imprensa e acompanhado por seus advogados, ele compareceu à delegacia sem a companhia da noiva, que teve o pedido para não prestar depoimento acatado pela justiça.

Ainda segundo as informações, o ator não “fez ou fará nenhuma denúncia sobre o caso”.

Entenda o caso

A investigação em questão foi instaurada depois que a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio entrou com uma notícia-crime contra Silvana, que utilizou termos ofensivos para atacar a religião da família do ator.

Segundo a CCIR, a mensagem enviada por Silva no Natal de 2022 ultrapassou “os limites da livre manifestação de ideias, constituindo-se em insultos, ofensa e estímulo à intolerância e ao ódio contra as religiões de matriz africana”.

ANÚNCIO

Leia também: Mãe de Larissa Manoela diz que a família do noivo da atriz de ‘fez trabalho’ para ela

Conforme Carlos Nicodemos, advogado responsável por assinar a notícia crime, o objetivo da ação é levar às autoridades um fato que está sendo divulgado e que configuraria um crime por incitar o preconceito religioso.

“Cabe às autoridades policiais investigar e verificar se houve um impulsionamento desse diálogo, inclusive com intuito de promover uma ofensa às religiões de matriz africana. Certamente, a apuração inicial será na oitiva das partes envolvidas, mesmo não sendo uma questão de interesse privado, mas sim de interesse coletivo”, afirmou o advogado.

ANÚNCIO

Tags


Últimas Notícias