O aguardado documentário sobre a vida de David Beckham e família finalmente chegou à Netflix, mas há uma ausência notável: a discussão sobre a Copa do Mundo do Qatar. Beckham, que foi controversamente embaixador do evento, não abordou o assunto no documentário, mesmo após críticas intensas por sua associação com um país onde a comunidade LGBT+ enfrenta perseguição.
O diretor da série, Fisher Stevens, defendeu a decisão, afirmando que o tópico parecia "desatualizado" para incluí-lo. Apesar de um acordo em curso no valor de 125 milhões de libras com o estado do Oriente Médio, Beckham optou por não falar sobre seu papel como embaixador da Copa do Mundo do Qatar no documentário, deixando muitos fãs e ativistas LGBT+ perplexos.
Omissão e ?desinformação?
Em entrevistas anteriores, Beckham afirmou ter feito "muitas pesquisas" sobre o Qatar e não ter ouvido relatos negativos da comunidade LGBT+ no país. No entanto, evidências mostram o contrário, com muitos casos de pessoas LGBT+ tendo itens com as cores do arco-íris confiscados, incluindo torcedores galeses e o falecido jornalista Grant Wahl.
A omissão do tema no documentário gerou controvérsia, especialmente porque Beckham já foi destaque na capa da revista "LGBT+ Attitude". A decisão do ex-jogador de futebol de não abordar as preocupações da comunidade LGBT+ levantou questões sobre seu compromisso com a causa.
A polêmica continua enquanto fãs e ativistas questionam por que um assunto tão importante foi deixado de fora de uma retrospectiva tão aguardada da vida de Beckham, levantou The Mirror.