Ítalo Ferreira, o aclamado surfista brasileiro, conquistou sua primeira medalha de ouro olímpica em 2020 e se tornou campeão mundial da categoria, mas no dia 14 de janeiro, ele fez história de uma maneira totalmente diferente. Enquanto um eclipse solar anular, um fenômeno raro, acontecia ao fundo, Ítalo posou para uma série de fotos extraordinárias que capturaram o eclipse como pano de fundo.
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Esse tipo de eclipse ocorre quando a Lua está no ponto mais distante de sua órbita da Terra, criando um "anel de fogo" quando se sobrepõe ao Sol. As imagens espetaculares foram capturadas no Rio Grande do Norte pelo fotógrafo Marcelo Maragni, que se preparou meticulosamente para essa oportunidade única por quatro meses.
Maragni mergulhou em estudos científicos e utilizou equipamentos especializados para garantir a foto perfeita. Além disso, tanto o fotógrafo quanto Ítalo Ferreira tiveram a sorte de estar em um dos melhores locais do Brasil para presenciar o eclipse, segundo o MegaCurioso.com.
Devido à efemeridade do eclipse, a dupla teve apenas alguns segundos para criar uma imagem memorável. Maragni precisou empregar suas habilidades de fotografia e engenharia, incluindo posicionamento preciso e agilidade. Enquanto isso, Ítalo precisava se alinhar ao rápido movimento da Lua entre a Terra e o Sol.
Para capturar essa imagem única, o fotógrafo, que estava a cerca de 1 km de distância do surfista, utilizou rádios para comunicação, dois celulares, óculos de proteção e espelhos para proteger seus olhos da intensa luz solar e evitar sombras na foto do atleta. Todo esse trabalho árduo resultou em uma foto incrível que encantou a todos.
Ítalo Ferreira compartilhou sua experiência, dizendo: "quando saí de casa, o céu estava nublado, e eu estava um pouco apreensivo. No entanto, quando chegamos à pedra, o tempo abriu, e conseguimos capturar a foto que, na minha opinião, é uma das melhores fotos já feitas durante um eclipse".
O surfista também destacou o significado especial da imagem, que representa não apenas o eclipse, mas também "um dos arcos olímpicos", trazendo memórias dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
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Essa cena extraordinária foi eternizada após uma única tentativa de apenas cerca de 5 segundos. No entanto, a preparação para esse momento começou quatro meses antes, com Maragni explorando mais de 20 locais em busca do ângulo perfeito.
Maragni, com quase 25 anos de carreira, descreveu a foto como uma das mais complexas que já fez, devido à necessidade de encontrar o local ideal com o ângulo de azimute e a altura específica. Embora o eclipse tenha sido visível no Brasil das 15h às 18h, o "anel de fogo" se formou por volta das 16h40, durando apenas um curto período.
