A Justiça negou o pedido de recuperação financeira feito pelo empresário Alexandre Corrêa, ex-marido da apresentadora Ana Hickmann. Segundo a juíza Maria Rita Rebello Pinho Dias, no documento enviado por ele no começo do mês não consta uma procuração assinada pela famosa para resolver a dívida de R$ 40 milhões.
“Assim, não tem o sócio, ainda que administrador, legitimidade para requerer Recuperação Judicial, tampouco a tutela cautelar que a antecede, em face da sociedade, uma vez que sua personalidade jurídica não se confunde com a da sociedade a qual é sócio, não possuindo, portanto, legitimidade ativa”, informa um trecho da decisão publicada pelo Notícias da TV.
A juíza lembra que Ana Hickmann é sócia da empresa e que é preciso uma procuração dela para avançar com o pedido de recuperação judicial. Ela aponta que Alexandre Corrêa, que foi acusado de violência doméstica pela famosa, não pode protocolar o pedido enquanto pessoa física, já que a dívida de R$ 40 milhões é da empresa.
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Vale destacar que o empresário Alexandre Corrêa também foi acusado por Ana Hickmann de associação criminosa. Ele tem 15 dias para corrigir a petição inicial, dessa vez, com uma procuração em que a apresentadora autoriza o sócio a fazer o pedido à Justiça em nome da empresa.
Ex de Ana Hickmann culpa governo pela dívida
Os mais de R$ 40 milhões em dívidas das empresas de Ana Hickmann voltaram a ser comentados por Alexandre Corrêa, ex-marido da apresentadora do Hoje em Dia (Record TV). O empresário chegou a culpar o governo e também as guerras pelo rombo milionário.
Em pedido de recuperação judicial protocolado na Justiça, o ex-marido da famosa alega que a dívida milionária é resultado da pandemia de covis-19, do início do Governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e das guerras entre Rússia e Ucrânia e entre Israel e Hamas.
“Evitando-se a falência desta que sempre foi uma empresa próspera a exemplo das diversas grandes marcas e franquias que fecharam as portas no Brasil após o início do Governo atual e da crise que assola o mundo em face de duas grandes guerras em plena e contumaz beligerância e dos resquícios do fechamento do comércio após a pandemia do Covid”, diz um trecho do documento, divulgado pela CartaCapital.
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