A atriz Zezé Motta é a última homenageada pela Globo no Tributo, programa que vai ao ar nesta sexta-feira (10), e além de falar sobre a carreira na televisão, no cinema e no teatro, a famosa quebrou o silêncio e falou o que pensa da fama.
Questionada como espera ser lembrada pelas futuras gerações de atores, Zezé falou que não espera, mas que já sente o carinho e a importância de seu trabalho.
“As pessoas me param na rua e me agradecem. Elas contam que, graças ao meu trabalho, acreditaram nelas mesmas e se sentiram representadas em um espaço onde existiam poucos negros”, afima a famosa.
Zezé Motta é uma artista versátil e com mais de cinquenta anos de carreira. A atriz ficou eternizada como Xica da Silva, a protagonista do filme de mesmo nome feito por Cacá Diegues e lançado em 1976.
Com tanta experiência, a atriz reconhece a homenagem feita pela Globo: “Cheguei à conclusão de que talvez, realmente, minha vida seja interessante para ser contada”.
No tributo da Globo, Zezé Motta relembra com carinho pessoas que foram cruciais para a sua carreira, como Marília Pêra, que foi quem sugeriu seu nome artístico, além do trio Moraes Moreira, Rita Lee e Roberto de Carvalho, que contribuíram para impulsionar a sua carreira de cantora.
Junto com o marido, a rainha do rock assinou “Muito Prazer, Zezé”, canção que faz parte de seu álbum de estreia.
“Sempre falo que chegar aos 78 anos tem essa vantagem: há muita história para contar”, comenta Zezé, cuja vocação artística se manifestou ainda na pré-adolescência.
Na sua festa de formatura, o acaso foi providencial, já que uma pessoa da plateia, encantada por seu desempenho, lhe presenteou com uma bolsa para o Tablado, tradicional curso de teatro.