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Após 15 anos da queda do Voo 447, da Air France, documentário mostra como estão as famílias

A série de 4 episódios conta a história da tragédia e revela como os familiares das vítimas estão 15 anos após o acidente.

Divulgação - Globoplay
Divulgação - Globoplay (Mariana Lienemann/Divulgação - Globoplay)

Na sexta-feira, dia 31 de maio, o acidente do Voo 447 da Air France completa 15 anos. O voo, que deixou o Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, tinha como destino o Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris. Ele nunca chegou ao seu destino, visto que caiu no mar a 820km de Fernando de Noronha, sem deixar sobreviventes. Segundo O Globo, na mesma data em que o acidente completa 15 anos, a série “Rio-Paris – A tragédia do voo 447″ será liberada no Globoplay.

A série é composta por quatro episódios que reconstituem o acidente, falam sobre as investigações e impactos da tragédia. Além dos detalhes técnicos sobre o acidente, os relatos dos familiares dos passageiros também compõem os episódios e revelam como eles conseguiram elaborar o luto e seguir a vida após o desastre.

Depoimento dos familiares

Entre os depoentes, Renato Machado Cotta, pai de Bianca Cotta e sogro de Carlos Eduardo, casal vítima do acidente que se casou apenas um dia antes do voo, conta que o casal seguia para lua de mel quando o acidente aconteceu. Depois do ocorrido, ele passou quatro meses sem conseguir trabalhar e decidiu se dedicar a investigar as causas do acidente.

Além de Renato, outros 11 familiares foram entrevistados para os quatro episódios, sendo 9 no Brasil e 2 na França. Outras famílias foram procuradas, mas optaram por não compartilhar seus relatos por diversos fatores.


Outro ponto abordado pela série são as questões técnicas envolvidas no acidente, para isso foram procurados profissionais de diversas áreas do conhecimento que estiveram envolvidos na cobertura e investigação do caso, dando uma visão geral sobre o ocorrido.

Em abril de 2023, a Justiça francesa absolveu a Air France e a Airbus nos processos de homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Com a decisão os familiares das vítimas se mostraram frustrados com a Justiça que absolveu as empresas e colocou a culpa do acidente nos pilotos.

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