A plataforma da Netflix possui em seu catálogo uma lista de filmes baseados em histórias reais e há um que se destaca por abordar o tema do racismo nos Estados Unidos na década de 60. Seu nome, ‘Filhos do ódio’.
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Esta produção foi lançada em 2020, durante a pandemia. É baseada no livro ‘The Wrong Side of Murder Creek: A White Southerner in the Freedom Movement’, de Bob Zellner, uma autobiografia de alguém que é, por sua vez, um dos porta-vozes do Movimento pelos Direitos Civis e que se passa no Alabama, Estados Unidos.
A sinopse oficial: “O neto de um membro do Ku Klux Klan decide juntar-se ao movimento de luta pelos Direitos Civis nos Estados Unidos ao atingir a maioridade”.
Bob Zellner questiona sua própria família
No filme, Lucas Till (o mutante Havok na saga X-Men) interpreta precisamente Bob Zellner, um rapaz que está escrevendo sua tese universitária sobre relações raciais, sendo também neto de um dos líderes da Ku Klux Klan.
Bob começará a questionar sua própria família e perceberá o racismo extremo dentro de sua cultura, bem como de seus vizinhos e amigos.
A luta contra todas as injustiças sociais será a nova bandeira deste jovem que se debaterá entre a fidelidade aos seus entes queridos e a busca pela justiça.
"Não escolher também é uma opção", dizem e repetem a Bob. "Os negros estão te influenciando?", pergunta o reverendo, depois que o jovem compareceu a uma igreja onde a maioria são afro-americanos, conforme o portal Infobae.
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Com todas essas declarações temíveis, Zellner lutará contra os preconceitos e o terror gerados pelos poderosos, que funcionam como uma espécie de espiões de suas atividades e as de seus amigos.
O vínculo com seu pai e seu avô é um dos pontos mais interessantes do filme. A reivindicação do idoso membro do Ku Klux Klan ao seu filho por ter sido muito liberal na educação de seu neto mostra a evolução do pai de Bob.
Muito valorizada pela crítica
De acordo com o portal Qué Ver, esta tem sido um filme muito bem avaliado pela crítica, é uma história real com um bom roteiro e perfeitamente realizada.
Além disso, ele nos traz uma mensagem e nos conta parte da história do que era vivido há anos em alguns estados e cidades dos Estados Unidos.
“Uma lição de história bem interpretada (...) Um lembrete sobre a importância de enfrentar a injustiça, a desigualdade e a discriminação”, é a revisão feita pela Common Sense Media.