Céline Dion é, sem dúvida, uma das vozes mais icônicas e poderosas da indústria musical. Seu rápido sucesso internacional veio após sua vitória no Festival Eurovisão da Canção em 1988 e seu subsequente sucesso com a trilha sonora do filme ‘A Bela e a Fera’ em 1991. No entanto, foi sua interpretação de ‘My Heart Will Go On’, tema principal do filme ‘Titanic’, que a consolidou como uma superestrela global.
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Por mais de três décadas, a cantora tem cativado o mundo com seu incrível alcance vocal e interpretação emocional, mas atualmente está travando uma batalha contra um poderoso inimigo que ameaça sua carreira: a síndrome da pessoa rígida.
A doença não se importou com o fato de Céline ter vendido mais de 200 milhões de discos em todo o mundo, nem de ter ganho cinco prêmios Grammy e inúmeros prêmios e reconhecimentos por sua contribuição para a música, pois agora a obrigou a fazer uma pausa em tudo. Isso a levou a querer falar abertamente sobre sua jornada no novo documentário da Amazon Prime Video, I Am Céline Dion.
Céline estava lutando durante o concerto e ninguém percebeu
Há alguns meses, a cantora canadense revelou que há 17 anos começou a experimentar espasmos na voz, mas só em 2022 foi diagnosticada com a doença. “Foi assim que começou. Acordei de manhã, tomei café da manhã e logo percebi que minha voz estava aguda involuntariamente. Fiquei um pouco assustada, porque normalmente, como cantora, depois de um show sua voz costuma ficar mais grave no dia seguinte, não mais aguda. Não saía som nenhum, não conseguia aquecer a voz, mas se não fizesse, poderia me machucar. Então, não sabia o que fazer. Hoje, o diagnóstico é síndrome da pessoa rígida”, disse na época.
Este distúrbio autoimune afeta o sistema nervoso, causando rigidez muscular e espasmos dolorosos. Os sintomas podem ser extremamente debilitantes, interferindo na mobilidade e na capacidade de realizar tarefas diárias. A notícia do seu diagnóstico foi um golpe duro para os fãs de Celine, que têm seguido sua carreira com admiração e carinho.
Apesar dessa adversidade, Céline mais uma vez demonstrou sua resiliência e determinação. No entanto, às vezes sua força de vontade foi tão grande que poucos perceberam que ela já havia dado sinais de que tudo estava errado.
Foi em janeiro de 2022 que a cantora foi obrigada a cancelar sua turnê pela América do Norte devido a uma série de espasmos, mas que "estava tudo bem" e que só precisava "ser paciente e seguir os conselhos médicos".
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"Ficarei muito feliz em recuperar minha saúde, assim como todos nós superarmos esta pandemia, e mal posso esperar para voltar ao palco. Enquanto isso, fiquei muito comovido com todas as palavras de encorajamento que todos têm me enviado nas redes sociais. Sinto o amor e apoio de vocês e isso significa muito para mim", lê-se no comunicado.
Após a estreia do documentário, os fãs reviveram o momento em que Céline lutava para continuar cantando e muitos expressaram que “nunca deram importância” ou “não pensaram que era grave” até que a cantora falou sobre aquele momento em seu documentário.
"Agora eu me pergunto como ela conseguiu evitar algo pior?? Que força de mulher". "Nunca pensei que o que estava acontecendo com ela fosse tão grave até assistir ao documentário". "Que força!!! Ela estava sofrendo e ainda assim estava firme!!". "É tão difícil ver isso de novo depois de assistir ao documentário e ver como a doença realmente a afeta", lê-se nas redes sociais.
Céline tem sido franca sobre sua condição, compartilhando com seus seguidores sua luta e sua esperança de recuperação. Essa abertura tem ajudado a aumentar a conscientização sobre a síndrome da pessoa rígida, uma doença pouco conhecida, e inspirado muitos a enfrentar seus próprios desafios com coragem e positividade. Embora enfrente um futuro incerto devido à sua doença, seu impacto na música e na vida de seus fãs continua inabalável.