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‘Deadpool & Wolverine’ foge de uma narrativa complexa e abraça o besteirol de vez; fórmula deu certo | Crítica

A introdução do mutante ao MCU começou com piadas, sangue, palavrões, referências exacerbadas aos estúdios e muito fan service.

(L-R): Ryan Reynolds as Deadpool/Wade Wilson and Hugh Jackman as Wolverine/Logan in 20th Century Studios/Marvel Studios' DEADPOOL & WOLVERINE. Photo by Jay Maidment. © 2024 20th Century Studios / © and ™ 2024 MARVEL.
Deadpool & Wolverine película (2024) (Jay Maidment/Reprodução/Marvel)

Fruto de um desgaste nas últimas narrativas relacionadas ao multiverso do MCU, o estúdio, em respeito aos fãs, estava ‘proibido’ de errar com ‘Deadpool & Wolverine’; e não errou!

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Dirigido por Shawn Levy e produzido pelo astro Ryan Reynolds, Kevin Feige e outros produtores, ‘Deadpool & Wolverine’ introduz de vez os mutantes dos quadrinhos no Universo Cinematográfico da Marvel.

Ao resgatar o proprietário das garras de adamantium para trabalhar ao lado do cômico mercenário, a dinâmica entre Deadpool e Wolverine funciona perfeitamente.

Na trama, Deadpool (Ryan Reynolds) se depara com sua linha do tempo ameaçada, resultando em uma possível destruição de todos os que ama. A fim de reverter o processo, o mercenário decide buscar ajuda de Wolverine (Hugh Jackman), iniciando a jornada da dupla mais contrastante da Marvel. Ao longo do filme, participações inesperadas e, até mesmo, inusitadas poderão arrancar suspiros dos fãs.

Apesar da premissa de linhas temporais para ligar os personagens, o longa foge de uma narrativa complexa e prioriza a mesma fórmula presente nos sucessos dos filmes anteriores de ‘Deadpool’. A produção, sem dúvidas, é um prato cheio para saciar os fãs.

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(L-R): Hugh Jackman as Wolverine/Logan, Dogpool, and Ryan Reynolds as Deadpool/Wade Wilson in 20th Century Studios/Marvel Studios' DEADPOOL & WOLVERINE. Photo by Jay Maidment. © 2024 20th Century Studios / © and ™ 2024 MARVEL.
‘Deadpool & Wolverine’ foge de uma narrativa complexa e abraça o besteirol de vez; fórmula deu certo | Crítica (Jay Maidment/Reprodução/Marvel)

Banhos de sangue, palavrões, piadas sobre estúdios e outras franquias

‘Deadpool & Wolverine’ surpreende em diversos aspectos, especialmente nos conflitos corporais. Para os adeptos aos banhos de sangue nas produções audiovisuais, talvez o terceiro filme da franquia apresente as melhores cenas de luta.

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Para os antenados de plantão, sabe-se que os dois filmes anteriores de ‘Deadpool’ foram feitos pela 20th Century Fox, comprada pela Disney em 2019. Por se tratar da integração do anti-herói no MCU, o filme brinca por diversas vezes com a aquisição do estúdio e sobre “estar em novas mãos”.

Outra licença poética garantida a Deadpool é vista com as referências de franquias de outros estúdios, tratando de uma forma cômica e debochada.

Com a classificação indicativa para maiores de 18 anos, a Marvel assumiu o risco em não adequar a persona de ‘Deadpool’ para seus modelos de heróis tradicionais, garantindo sua característica cômica e desbocada – além de arrastar outros personagens para o mesmo contexto.

A produção é mais uma história sobre Deadpool, colocando Wolverine em posição de coadjuvante de destaque, como deveria ser. Mesmo com todas as ferramentas cômicas, viscerais e ultrajantes, ‘Deadpool & Wolverine’ conta com um começo, meio e fim bem estruturados.

O filme estreia em 25 de julho nos cinemas. Assista ao trailer:

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