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Angelina Jolie é criticada após receber uma longa ovação por sua interpretação de Maria Callas

Angelina Jolie surpreendeu a todos com seu novo filme 'Maria', mas os internautas não estão convencidos de sua atuação

Angelina Jolie não é apenas uma estrela de cinema; ela é uma das personalidades mais influentes e multifacetadas de Hollywood. Sua carreira tem sido marcada por uma mistura única de talento atoral, compromisso humanitário e uma disposição incessante para assumir novos desafios em sua carreira. Desde seus primeiros anos na indústria cinematográfica, Jolie tem demonstrado ser uma atriz de enorme versatilidade, capaz de interpretar uma ampla gama de personagens complexos e desafiadores.

Jolie ganhou um lugar na memória do público com seu papel em ‘Garota, Interrompida’ (1999), onde sua interpretação da problemática Lisa Rowe lhe rendeu um Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. Desde então, ela tem continuado a surpreender tanto críticos quanto audiências, com atuações notáveis em filmes como ‘A Troca’ (2008), dirigido por Clint Eastwood, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz.

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No entanto, Angelina Jolie não é apenas uma atriz renomada; seu trabalho como diretora em filmes como ‘Unbroken’ (2014) e ‘First They Killed My Father’ (2017) tem demonstrado sua habilidade em contar histórias significativas e seu compromisso com questões sociais e políticas importantes.

Agora, em seu projeto mais recente, Angelina desafia a si mesma mais uma vez com sua interpretação de María Callas no filme ‘María’, dirigido por Pablo Larraín. Este novo filme biográfico, que será lançado na Netflix, conta a vida da lendária soprano grega, conhecida tanto por sua voz incomparável quanto por sua vida pessoal tumultuada.

Jolie, que sempre mostrou um profundo interesse em interpretar mulheres fortes e complexas, mergulha no mundo da ópera e no drama pessoal de Callas, explorando não apenas sua arte, mas também as lutas internas que a definiram.

Uma ovação no Festival de Veneza que divide opiniões

O filme estreou no Festival de Cinema de Veneza, onde a atriz recebeu uma ovação de pé de oito minutos no Teatro Sala Grande. Visivelmente emocionada, Angelina não conseguiu conter as lágrimas, lembrando de um momento semelhante quando Brendan Fraser foi ovacionado por ‘The Whale’ em 2022. Esta calorosa recepção em Veneza tem gerado especulações sobre uma possível indicação ao Oscar, posicionando-a como uma forte concorrente na categoria de Melhor Atriz.

No entanto, o triunfo de Jolie em Veneza não esteve isento de controvérsia. Enquanto muitos celebravam sua interpretação como uma conquista monumental, alguns internautas não hesitaram em criticá-la. As redes sociais foram inundadas de comentários que afirmavam que Jolie "não chega nem aos pés" de Maria Callas, e que a ovação de oito minutos foi "exagerada" para uma atuação que, segundo alguns, "não é tão significativa".

"A minha grande dúvida é: ela canta??? Callas é uma das maiores sopranos do mundo!!!". "Não se parece em nada fisicamente. Será interessante vê-la nesse papel". "Ela não atua bem, é só famosa". "Não é para tanto, não é uma atriz tão boa". "Mas ela não se parece com Callas, não canta, como assim?", expressaram.

Estas opiniões divididas refletem a pressão e escrutínio aos quais atrizes do calibre de Jolie estão constantemente submetidas, especialmente quando assumem papéis tão icônicos e reverenciados como o de Callas.

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O legado de Maria Callas: uma figura icônica do século XX

Maria Callas, nascida em Nova York de pais gregos, é considerada uma das maiores cantoras de ópera de todos os tempos. Sua voz única e sua capacidade de transmitir emoções profundas a tornaram uma figura central na cena operística do século XX. Mas além de sua arte, a vida de Callas foi marcada pelo drama e pela tragédia, desde seu relacionamento tumultuado com o magnata grego Aristóteles Onassis até sua luta contra problemas de saúde que eventualmente afetaram sua carreira.

‘María’ é o terceiro filme na trilogia de Pablo Larraín sobre mulheres icônicas, depois de ‘Jackie’ (2016) e ‘Spencer’ (2021). Através deste filme, Larraín e o roteirista Steven Knight buscam capturar “a tumultuosa, bela e trágica história de vida da maior cantora de ópera do mundo, revivida e reimaginada durante seus últimos dias na Paris dos anos 70″. O filme não só presta homenagem à vida e legado de Callas, mas também oferece a Jolie uma oportunidade única para explorar um novo horizonte artístico.

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