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Ex-funcionárias expõem os abusos diários de Mohamed al-Fayed, ex-sogro da Princesa Diana, em Harrods

O empresário disfarçava abusos sexuais diários como ‘chá da tarde com bolo’ em uma sala reservada da loja em Londres

O empresário egípcio Mohamed al-Fayed, conhecido por comandar a luxuosa loja Harrods em Londres, esteve envolvido em uma série de acusações de abuso sexual. Segundo depoimentos, ele utilizava um esquema diário para se encontrar com funcionárias ou profissionais do sexo às 16h, sob o pretexto de “tomar chá da tarde com bolo”. Esses encontros, segundo os advogados das vítimas, eram, na verdade, abusos disfarçados.

De acordo com o “Daily Star”, as práticas de al-Fayed incluíam a seleção de jovens funcionárias dentro da própria loja ou, na ausência destas, a contratação de garotas de programa. Antes dos encontros, as vítimas eram forçadas a realizar exames médicos, sob a justificativa de serem uma “vantagem do trabalho”. Contudo, esses exames serviam para preparar as mulheres para o abuso que ocorreria na sala reservada da Harrods.

Depoimentos de ex-funcionárias

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Ex-funcionárias, como Natacha, que trabalhou na loja durante o comando de al-Fayed, relataram seus encontros traumáticos com o empresário. Ela descreve al-Fayed como um “predador doentio”, que utilizava sua posição de poder para manipular e abusar das jovens contratadas.

Em um desses episódios, Natacha foi convocada para uma reunião no apartamento do magnata, onde foi submetida a uma situação aterrorizante. Ao perceber que estava sendo conduzida a um possível abuso, ela conseguiu escapar, mas não sem antes ser ameaçada por al-Fayed, que afirmou que ela nunca deveria contar a ninguém sobre o ocorrido.

Esse padrão de comportamento, relatado por diversas vítimas, revela a forma sistemática com que al-Fayed utilizava sua posição para cometer abusos. Sob a aparência de um ritual inofensivo de “chá da tarde”, ele escondia uma prática rotineira de exploração sexual, que só veio à tona após a denúncia de diversas mulheres que tiveram coragem de se manifestar.

Os relatos dessas mulheres, como o de Natacha, são essenciais para entender a gravidade das ações de Mohamed al-Fayed e a importância de expor tais crimes, encobertos durante anos pela influência e pelo poder do empresário.

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