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Árvore plantada por príncipe Harry em SP é furtada após 10 anos

Comunidade em Cubatão lamenta perda de símbolo e teme novos atos de vandalismo

Foto: Redes Sociais
Foto: Redes Sociais

Há uma década, durante a Copa do Mundo de 2014, o príncipe Harry visitou uma comunidade em Cubatão, São Paulo, como parte de suas atividades no Brasil. Em sua passagem, ele plantou uma muda de manacá-da-serra, uma árvore nativa da Serra do Mar, em uma área do Parque Estadual da Serra do Mar, no bairro Cota 200. Esse gesto simbólico marcou a visita do membro da realeza britânica, criando uma memória que ficou gravada na comunidade.

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No entanto, recentemente, o desaparecimento dessa muda, plantada com a ajuda de estudantes do projeto Cota Viva, trouxe tristeza e indignação à comunidade local. De acordo com o G1, o projeto Cota Viva, que visa revitalizar bairros por meio do plantio de árvores e cursos gratuitos sobre meio ambiente, lamenta profundamente o furto. A presidente da Associação Imaginacom, Celina Silva, responsável pelos projetos sociais do bairro, relatou que não só a árvore foi levada, mas também a placa comemorativa com o nome de Harry, destacando o assédio que a presença do príncipe gerou na comunidade.

Após o furto, o Governo de São Paulo providenciou uma réplica da placa, que foi retirada logo em seguida devido ao medo de novos furtos. Celina revelou que a réplica foi guardada para evitar que também fosse subtraída, evidenciando o interesse constante em itens relacionados ao príncipe. Apesar da tentativa de preservar a memória daquele dia, a comunidade ainda não conseguiu identificar o autor do furto.

A prefeitura de Cubatão e moradores locais informaram que a área onde a muda foi plantada é alvo frequente de vândalos, o que dificulta a preservação do local. A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) também se pronunciou, explicando que a árvore não foi plantada em uma Unidade de Conservação da Fundação Florestal, o que poderia ter oferecido maior proteção ao exemplar.

Embora Celina ainda tenha mudas do manacá-da-serra, ela lamenta que nenhuma delas seja descendente da planta original. O incidente revela não apenas a fragilidade da segurança em áreas públicas, mas também a necessidade de conscientização sobre a importância de preservar símbolos históricos e culturais.

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