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Samara Felippo desabafa sobre racismo sofrido pela filha de 14 anos: ‘Cansada’

A atriz contou os detalhes sobre o processo que moveu na Justiça; entenda

Samara Felippo deixa a emoção rolar quando o assunto envolve suas filhas, principalmente, quando implica no caso de racismo envolvendo sua filha mais velha, de 14, anos, fruto do seu casamento com o ex-jogador de basquete Leandrinho, como aconteceu na estreia do videocast Exausta, apresentado por ela, Giselle Itié e Carolinie Figueiredo.

No programa, a atriz, de 45 anos, comentou que está cansada de toda essa situação, mas declarou que precisa ser forte diante do processo que caminha na Justiça: “Tem um lugar que me estressa muito, que é o meu lugar de fala, que é com as minhas filhas. Eu estou brigando na Justiça agora sobre racismo”.

Segurando a emoção, a famosa lembrou quando a filha chorou ao ler frases de cunho racistas em seu caderno, no dia do seu aniversário: “Foi tão exaustivo. Foi a primeira vez que vi ela chorando na frente de pessoas estranhas, tentando dizer a frase de cunho racista escrito naquele caderno. Não é uma brincadeira entre crianças. É muito cansativo”.

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Este detalhe do julgamento frustra Samara Felippo até hoje

A ex-atriz da TV Globo disse no podcast que fica com raiva quando se vê obrigada a ficar calada diante do juiz, apenas observando os advogados chegarem em algum acordo: “Dá muita raiva, mas você tem que engolir. Você não pode xingar juiz, você não pode xingar ninguém. Você tem que sentar ali e ficar calada”.

Samara desabafou e disse que não consegue ouvir que sua filha seria culpada pela ex-aluna da escola ter que deixar o local: “Você não pode falar na audiência e ouve o outro advogado falar que a culpa é da sua filha, porque a outra menina branca era bolsista e teve que mudar de escola, agora ela paga escola. A culpa é da minha filha”, ironizou a famosa.

Entenda o caso

Duas meninas do 9º ano pegaram um caderno da filha de Samara e escreveram uma ofensa de cunho racial em uma das páginas. Na época, o colégio Vera Cruz, em São Paulo, suspendeu as jovens e as proibiu de participar de uma viagem escolar.

Porém, a atriz pediu a expulsão das estudantes e acusou o colégio de omissão. Numa carta compartilhada pelo G1, Samara confirmou que fez o pedido e alegou que não enxergava “outra alternativa para um crime previsto em lei e que a escola insiste em relativizar”.

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