A Justiça norte-americana ordenou, nesta quinta-feira, 10 de outubro, que o rapper Sean “Diddy” Combs, acusado de dirigir durante anos uma violenta rede de tráfico sexual e extorsão, fique preso até o início de seu julgamento, marcado para o dia 5 de maio de 2025.
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Presente na audiência, o magnata da música teve sua liberdade mediante ao pagamento de fiança negado pelo juiz, que afirmou que a defesa do artista não apresentou nenhum novo pedido de libertação, desde a sua prisão em meados de setembro.
Combs também está sendo processado por mais de 120 pessoas, entre elas 25 menores no momento dos fatos, que o acusam de agressão sexual, segundo seus advogados. Já os promotores do tribunal federal de Manhattan, nos Estados Unidos, afirmam que o famoso usou o seu império no ramo musical para apoiar um violento sistema de exploração sexual.
Diante de sua mãe e de seus filhos, Diddy afirmou ser inocente de todas as acusações. Mas, em um dos casos, o rapper é descrito por suas supostas vítimas como um violento predador sexual que utilizava o álcool e as drogas para conseguir sua submissão.
Não há privilégios na prisão
Sean “Diddy” Combs seguirá preso durante o julgamento marcado para maio de 2025 e dentro da cadeia a vida do magnata do hip-hop é bem diferente daquela que estamos acostumados a acompanhar. Mesmo com toda sua fortuna, ele não tem privilégios, segundo Timothy Smith, aluno do “Married at First Sight Australia” e ex-presidiário de uma prisão federal que cumpriu pena após se declarar culpado de tráfico de drogas.
Ao conversar com o Daily Mail Australia, ele garantiu que o rapper não “tem acesso a outros presidiários” e muito menos aos meios de comunicação, como rádio e televisão: “Eles te dão uma Bíblia e um livro por semana. É isso”, disse o rapaz, acrescentando que o famoso terá apenas 300 minutos de telefone por mês.
“Se você falar 30 minutos por dia ao telefone, depois de 10 dias, você não conseguirá mais falar nos próximos 20 dias. Às vezes você fica sem minutos na primeira semana e depois você fica falando sozinho”, apontou o entrevistado.