Karine Santana desabafou sobre a morte do marido, João Rebello. O ex-ator mirim foi morto por engano com 12 tiros, quando esperava uma amiga em Trancoso, na Bahia, no dia 24 de outubro. João Rebello Fernandes, conhecido como John Woo e DJ Vunge foi um ex-ator mirim brasileiro, com passagens em Cambalacho (1986), Bebê a Bordo (1988), Vamp (1991) e Deus nos Acuda (1992) na Globo. A vítima era sobrinha do ator e diretor Jorge Fernando e neto da atriz Hilda Rebello.
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“Porto Seguro me deixou sem porto. Me sinto violentada de várias maneiras. Tenho lapsos de memória de pessoas sentadas na açaiteria do outro lado da rua, assistindo de camarote, enquanto eu gritava e procurava entender o que tinha acontecido com o João. Não consegui elaborar o que estava acontecendo, pois não me deram tempo de pensar”, desabafou a esposa.
“As pessoas que chegavam a mim só me perguntavam se ele era traficante ou se estava tendo um caso com a mulher de alguém. Isso me gerou muita paranoia, tive crises de ansiedade em pensar que ele poderia ter uma vida paralela enquanto estávamos juntos. Quanta indelicadeza dessas pessoas”, continuou.
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A esposa da vítima também falou sobre quando o ator foi confundido por traficantes de drogas, alegando ter se sentindo desolada.
“Os policiais não falavam comigo. Me olhavam de uma forma estranha. Tive que chegar à dedução sozinha que o João tinha morrido, enquanto uma multidão assistia tudo e não me falava nada”, desabafou.
“João saiu de casa com nossa cachorrinha [Lisa]. Ela estava no carro junto a ele e assistiu toda a cena. Fugiu do carro e a reencontrei depois. O corpo do meu amado ficou ali, exposto por mais de 4h. Enquanto pessoas tiravam fotos… chegavam em mim e falavam mal ‘dele’ sem nem o conhecerem… Me atacavam por nada”, continuou.
Após o episódio, Karine Santana disse que Trancoso, onde moravam juntos na Bahia, roubou sua luz: “Eu sofri a morte do meu melhor amigo, do meu companheiro de jornada, do meu amor. E sofri a violência do ataque contra a reputação de uma pessoa que nem deveria estar naquela situação. Mataram um inocente. E como se não bastasse, após a perícia do carro eles ainda iriam largar o carro ali… na cena do crime… com os vidros quebrados, furado, ensanguentado. Nenhum reboque iria tirá-lo dali. Uma alma benevolente teve piedade e me ajudou com isso. Trancoso roubou minha luz.”