Os documentários da plataforma Netflix estão entre os mais procurados e se forem baseados em acontecimentos reais, como foi o caso de três adolescentes em Espanha que foram encontrados mortos, violados e torturados, o interesse aumenta.
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Este acontecimento é dos anos 90 e a Netflix reflectiu-o num documentário chamado ‘O Caso Alcásser’, uma minissérie para ver numa maratona de fim-de-semana.
Esta série da Netflix tem apenas 5 episódios que duram cerca de 60 minutos e estreou em 2019, tornando-se rapidamente uma das produções mais vistas da plataforma. A produção inclui trabalhos de pesquisa muito importantes de seus criadores.
A série Netflix conta a história de três jovens, Míriam, Toñi e Desirée, assassinadas em 1992. Um acontecimento que chocou toda a Espanha. O documentário mostra novas entrevistas e análises de evidências que esclarecem esse fato.
Alguns adolescentes assassinados e um fugitivo
Os três adolescentes tinham entre 14 e 15 anos. Eles estavam indo dançar quando foram sequestrados. Seus corpos foram encontrados 75 dias depois e dois homens foram responsabilizados, um deles nunca foi capturado e o outro recebeu pena de mais de 100 anos. Porém, o pai de um deles tinha outra teoria.
Já se passaram 30 anos desde o assassinato desses menores e muitas são as incógnitas que ainda cercam esse triplo homicídio e as informações não pararam de surgir durante todo esse tempo.
Segundo o portal La Sexta, o choque pela crueldade do crime foi um impacto brutal para os espanhóis que acompanhavam todos os dias pela televisão todo o andamento do que é conhecido como crime de Alcàsser.
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As investigações, orientadas pela descoberta de um folheto médico encontrado na sepultura pela Guarda Civil, apontaram Antonio Anglès como alegado culpado dos crimes e, um pouco mais tarde, também Miguel Ricart.
Ricart foi preso pelo assassinato das três meninas de 14 e 15 anos, em 27 de janeiro de 1993. Ele mesmo confessou seu envolvimento no crime e deu detalhes do ocorrido, mas desde então afirma ter feito essas três primeiras declarações sob tortura e negou a sua participação nos acontecimentos.
Anglés começou sua fuga no mesmo dia em que começaram a procurá-lo e continua desaparecido até hoje.