Após cinco anos de briga na Justiça, a família de Gugu Liberato anunciou que chegou a um acordo pela herança deixada por ele, avaliada em R$ 1,4 bilhão. Em entrevista ao “Fantástico”, da TV Globo, a irmã do apresentador, Aparecida Liberato, que foi a inventariante dos bens, lamentou o fato do processo ter levado todo esse tempo para ter um desfecho.
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“O processo poderia não ter levado 5 anos. Foram 5 anos de dor. Respeitar a vontade do Gugu era muito sagrado e os filhos fizeram muito bem”, disse Aparecida.
Gugu morreu no dia 21 de novembro de 2019, após sofrer uma queda na casa em que morava em Orlando, nos Estados Unidos. Ele bateu a cabeça e foi socorrido, mas não resistiu ao ferimento. Um acordo acordo extrajudicial registrado em cartório apontou que o apresentador deixou nove herdeiros, sendo os três filhos, João Augusto e as gêmeas Sofia e Marina, e demais parentes.
Assim, ficou definido que os três filhos devem receber cada um 25% dos bens, sendo que cinco herdeiros testamentários (sobrinhos) ficam com 5% cada. Já a mãe do apresentador receberá uma renda vitalícia paga pelos herdeiros.
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Outros queriam bens
O apresentador se identificou como solteiro no testamento. Dessa forma, Rose Miriam, mãe de seus filhos, exigiu na Justiça o reconhecimento de união estável e, por consequência, direito a parte da herança. Porém, esse capítulo foi encerrado em 21 de agosto, quando a mãe dos três filhos de Gugu renunciou ao processo no qual pedia 50% do patrimônio.
Mas outros personagens ainda entraram nessa disputa. Entre eles está o chefe de cozinha Thiago Salvático, que também pediu o reconhecimento da união estável com Gugu. Ele afirma que teve um relacionamento de 8 anos com o apresentador e queria parte dos bens. Porém, o processo foi anulado pela Justiça e a defesa dele ainda tenta reverter. Caso essa decisão mude, ele ainda poderá ser incluído na partilha dos bens.
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Outro que dizia ter direito à herança de Gugu era o empresário Ricardo Rocha, de 50 anos, que afirmava ser filho do apresentador. Ao saber que a família tinha registrado em cartório um acordo extrajudicial sobre os bens, ele entrou com um processo reivindicando sua parte. No entanto, um exame de DNA apontou que o homem não tem nenhum parentesco com o falecido.
Filho espera que família volte a ser unida
João Augusto Liberato também falou ao “Fantástico” sobre o período em que a família brigou pelos bens de Gugu.“Foram cinco anos difíceis, fiquei muito surpreso e não tinha ideia do que aquilo ia se transformar. Achei que seria tudo tranquilo e a gente faria a divisão tranquilo, conversando como uma família”, disse.
Agora, com o acordo, ele espera que eles possam voltar a se entender. “Espero que daqui pra frente a gente possa voltar a ser uma família 100% unida”, disse ele.
Sobre a mãe, Rose, que ficou de fora da herança, o rapaz ressaltou que ela não ficará desamparada. “Meu pai tinha a ideia de que a geração dos filhos sempre apoiaria os pais. Por isso ele também não deixou nada pra minha tia e pro meu tio, só pros sobrinhos. Eu sempre quis defender o desejo do meu pai que é a última coisa que posso fazer por ele. (...) A gente nunca deixaria ela desamparada”, ressaltou.