Há algo de especial nos filmes perturbadores que prendem o público: eles mantêm você no limite, fazem você questionar o que vê e muitas vezes você não consegue parar de pensar neles muito depois de os créditos terem rolado. Em meio à imensa oferta de conteúdo que a Netflix tem a oferecer, ‘Dual’ se tornou uma joia inesperada. Este filme de 94 minutos dirigido por Riley Stearns ganhou relevância nos últimos dias porque em breve será retirado da plataforma. Se você ainda não viu, é hora de se ligar, pois sua proposta é tão intrigante quanto perturbadora.
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Uma premissa que te prende desde o início
Num mundo onde a ficção científica se mistura com o filosófico, Dual apresenta uma premissa que, à primeira vista, pode parecer um típico thriller: Sarah, interpretada pela talentosa Karen Gillan, é diagnosticada com uma doença terminal. Diante da inevitabilidade de sua morte, ela decide criar um clone de si mesma para que sua família e seu companheiro possam seguir em frente sem ela. Porém, as coisas não saem como esperado, e logo Sarah se vê diante de seu clone, que decide que não está disposta a desistir de sua vida por ela.

O que torna ‘Dual’ uma proposta tão fascinante é a forma como ele lida com as expectativas. Embora a premissa pudesse ter levado a um filme cheio de ação, Stearns opta por uma abordagem mais introspectiva e sombria, deixando o conflito interno dos personagens, especialmente o de Sarah, ser a verdadeira força motriz da história. A luta pela identidade, a morte e a capacidade de mudar a vida são os temas subjacentes que fazem este filme permanecer com você muito depois de terminar.
Um filme com um estilo único
Riley Stearns conhece histórias que desafiam as convenções do cinema tradicional. Com seus trabalhos anteriores, como o perturbador ‘A Arte da Autodefesa’, ele já mostrou que não tem medo de explorar temas tabus com uma mistura de comédia ácida e drama existencial. Em ‘Dual’, Stearns carrega a mesma fórmula, mas com uma dose extra de absurdo e angústia existencial.

O diálogo é seco e, às vezes, parece que os personagens estão mais ligados ao seu ambiente do que às emoções humanas. Essa falta de emoção palpável cria uma atmosfera estranha e sombria que mantém o espectador em alerta, sem saber o que esperar a seguir.
À medida que o filme avança, o enredo se torna cada vez mais complexo. Sarah deve não apenas confrontar seu clone, mas também suas próprias dúvidas sobre o que significa viver uma vida autêntica. Vale a pena continuar lutando por uma vida que sempre pareceu vazia?
Este filme não procura oferecer respostas fáceis. Em vez disso, oferece uma reflexão sombria e marcante sobre a vida, a morte e o valor da nossa identidade. Com uma mistura de comédia negra e um tom filosófico que desafia as convenções do cinema de ficção científica, Dual torna-se uma experiência perturbadora e profundamente provocativa.
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É o tipo de filme instigante e instigante que certamente mudará a maneira como você vê histórias sobre clones, identidades e lutas internas humanas.
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Se você gosta de filmes que desafiam as convenções e fazem você pensar muito depois de terminarem, Dual é uma experiência que você não pode deixar passar. E com a data de remoção se aproximando, é o momento perfeito para mergulhar nesta joia assustadora antes que ela desapareça.