‘Adolescência’ levou um mês para se tornar uma das séries mais assistidas da história da Netflix. O drama britânico, criado por Jack Thorne e Stephen Graham e dirigido por Philip Barantini, acumulou mais de 96 milhões de visualizações, colocando-o entre as dez séries em inglês mais assistidas na plataforma. Esse sucesso sem precedentes já gerou rumores sobre uma possível nova temporada.
Educadora social analisa em detalhes o grande erro de ‘Adolescência’, da Netflix
Os quatro episódios da série, filmados inteiramente em uma única sequência, contam a história de Jaime Miller, um garoto de 13 anos acusado de assassinar sua colega de classe, Katie. Uma narrativa que conseguiu suscitar todo tipo de debate sobre a educação das novas gerações, como revela a ABC.
Desde seu lançamento na Netflix, até mesmo alguns especialistas em psicologia e educação examinaram de perto a narrativa que ela apresenta aos fãs de streaming e destacaram os aspectos positivos que ela exibe. No entanto, nem tudo é o que parece, e a história também tem pontas soltas que, aos olhos dos especialistas, podem levar a uma compreensão equivocada de como funciona essa fase complicada da vida de uma criança.
A especialista acredita que em ‘Adolescência’ há “cenas difíceis de acreditar”
Pelo menos é o que afirma a educadora social e psicoterapeuta Sara Desirée Ruiz. Depois de assistir aos episódios, a especialista não hesitou em dar sua opinião. A especialista em adolescentes reconheceu que o enredo principal da série “reflete aspectos-chave dessa fase”, como impulsividade, dificuldade em lidar com consequências emocionais, negação de provas e mentira.
Ela também acredita que isso demonstra perfeitamente “como uma perspectiva adulta preconceituosa ou desinformada pode piorar as situações”.
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Para a educadora, não é só o “impacto social” de ‘Adolescência’ que importa. “É preciso olhar com perspectiva e entender que ela mostra uma realidade possível, mas não a única nem a mais comum”, alertou a psicoterapeuta, que afirma que há “muitas lacunas narrativas perigosas”.