Esporte

Campeão paralímpico na esgrima, Jovane Guissone quer o bi em casa

Diferentemente do retrospecto do Brasil na Olimpíada, o desempenho nacional nas últimas edições da Paralimpíada é bom. Tanto que em Londres 2012 o país terminou na honrosa sétima colocação, à frente de potências como a Alemanha. Para chegar às 10 medalhas de ouro, sete pratas e quatro bronzes de quatro anos atrás, a delegação brasileira subiu ao pódio em modalidades que o país não tem grande tradição – como é o caso da esgrima em cadeira de rodas, que quer repetir o desempenho na Rio 2016.

Franco atirador em Londres, quando era o único representante do Brasil e conquistou o título paralímpico na espada B (atletas com menor mobilidade no tronco e equilíbrio), Jovane Guissone tem agora a companhia de sete atletas na delegação brasileira.

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“A modalidade cresceu muito no país depois de Londres 2012. Éramos cerca de 50 competidores. Hoje, temos mais de 100. Mais que dobrou o número de competidores nos torneios. Fico feliz de participar dessa história”, afirma o gaúcho Jovane, que vai disputar as provas de espada e florete a partir do dia 13.

Sem o movimento das pernas desde 2004, quando levou um tiro em um assalto e a bala atingiu sua coluna, ele começou a praticar a esgrima em cadeira de rodas em 2008. O ápice na carreira veio justamente na estreia paralímpica, em Londres. Para o Rio, ele viu sua modalidade crescer, tanto em número de atletas como em estrutura.

“Nesses quatro anos, eu aprendi muito. Amadureci muito. Parece até que eu não sabia nada antes. O investimento na modalidade também aumentou. Fiz mais estágio no exterior. Quero colocar esse conhecimento em prática na pista”, afirmou.

Desde 2012, a seleção brasileira da modalidade se reúne cinco vezes por ano para períodos de treinamento. Antes da inauguração do Centro de Treinamento Paralímpico de São Paulo neste ano, os encontros eram realizados na Escola de Aviação, em Pirassununga, interior paulista.

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