Alçada nesta semana à posição de número um do mundo, a tenista alemã Angelique Kerber disse nesta terça-feira (13) que não tem mais nada para provar depois de conquistar seu segundo título de Grand Slam do ano ao vencer o Aberto dos Estados Unidos e garantir seu lugar nos livros de recordes.
A alemã de 28 anos se tornou a tenista mais velha a chegar ao topo do ranking quando a lista atualizada foi publicada na segunda-feira, desbancando Serena Williams e coroando um segundo semestre memorável que incluiu a medalha de prata na Olimpíada do Rio e a disputa da final de Wimbledon.
Sua conquista no Rio foi seguida por um vice-campeonato no torneio de Cincinnati contra Katerina Pliskova, que ela veio a derrotar na decisão do Aberto. «Em Cincinnati, foi onde as perguntas sobre o número um começaram a surgir, e foi onde a pressão adicional começou», disse.
Kerber começou o ano conquistando o Aberto da Austrália, mas disse que seu triunfo em Nova York no sábado, somado à primeira posição do ranking, acabou com a pressão.
«Vencer o segundo Grand Slam foi um pouco diferente», disse a tenista em entrevista coletiva em Munique após sua volta para casa. «Não tenho mais nada para provar. Estou no topo, número um. Esperei esse momento a vida inteira», disse.
«Melbourne foi diferente, já que foi meu primeiro Grand Slam. Tive que lidar com muitas coisas fora da quadra depois daquilo.»
Angelique Kerber salta com seu número 1 após entrevista em Munique | Michaela Rehle/Reuters