Um minuto de silêncio foi dedicado ao ciclista iraniano Bahman Golbarnezhad, que morreu após acidente na prova do ciclismo de estrada. Ricardinho, ouro no futebol de 5, foi o porta-bandeira brasileiro. O espetáculo exaltou a aceitação às diferenças e foi marcado por mensagens de paz e tolerância. Atletas de todas as delegações foram instalados no gramado coberto como espectadores.
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Narrada pela locutora do Google Tradutor, a cerimônia serviu também para celebrar a 8a colocação da delegação da casa no quadro de medalhas. Foram 72 no total: 14 ouros, 29 pratas e 29 ouros. Esse é o melhor resultado brasileiro da história. Contudo, foi abaixo da meta do Comitê Paralímpico Brasileiro, que esperava alcançar o 5o lugar.
De acordo com o balanço feito pelo Comitê Rio 2016, a cidade pode comemorar o sucesso na realização do megaevento. “Cumprimos a nossa missão. Desde que vencemos a candidatura, em outubro de 2009, eu sei que passamos por um período de muitas dúvidas”, reconheceu Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Rio 2016.
Os Jogos terminaram, segundo o comitê, dentro do orçamento de R$ 7,4 bilhões, previsto em 2009. “Não tínhamos a intenção de usar recurso público, mas tivemos momentos de dificuldade e fechamos convênio de R$ 150 milhões com a prefeitura. Mas isso não passa de 1% do custo total”, afirmou Mario Andrada, porta-voz da Rio 2016.
Devido à alta procura por entradas – foram 2,1 milhões de ingressos vendidos –, houve redução no buraco orçamentário. A verba da prefeitura foi para o pagamento de passagens de atletas de delegações com menos recursos e traslado de cavalos do hipismo. O montante servirá para desmontagem de estruturas e na demissão de funcionários.
O Ministério do Esporte anunciou a programação do aporte financeiro no esporte paralímpico até a próxima edição, em Tóquio 2020. Além de manter programas de incentivo, como Bolsa Atleta e Bolsa Pódio, vai ampliar o investimento para R$ 656 milhões em 2017.