Esporte

‘Seleção de basquete não sabe vencer’, afirma Oscar

Oscar não está nada satisfeito com o basquete do Brasil | Bruno Santos/Folhapress

ANÚNCIO

Ídolo do basquete, Oscar Schmidt, o «Mão Santa», comentou a atual situação da seleção masculina da modalidade, que foi eliminada nos Jogos Olímpicos do Rio, ainda na fase de grupos, com uma atuação muito abaixo da média. Segundo Oscar, a equipe desaprendeu a vencer e precisaria de um novo técnico para retomar o caminho das vitórias, o treinador da seleção turca, Bogdan Tanjević.

«O Brasil chegou num ponto em que não sabe mais ganhar. Chega no fim do jogo, e a equipe não sabe o que fazer. ‘Passo a bola para quem?’, ‘O que a gente faz?’. Isso é muito ruim. Precisa ter um cara que dê uma chacoalhada nesses caras», afirmou ao «Primeiro Tempo», do canal pago BandSports

«Um cara que eu gostaria muito que fosse técnico da seleção brasileira é Bogdan Tanjević. Onde esse cara bota a mão, vira ouro», revelou. «Esse é o tipo de técnico que ‘bate’ nos caras, e os caras adoram», acrescentou.

Além de mostrar indignação com as derrotas sucessivas do time nacional, Oscar também abordou um assunto muito discutido após a Olimpíada no Brasil: o legado de grande público em esportes menos populares que o futebol. Para o ex-atleta, não adianta cobrar os ginásios lotados em todos os jogos de basquete, se a principal equipe, a seleção, não apresenta qualidade.

«A vitrine do Brasil é a seleção. Se ela vai mal, o público não quer saber de basquete. O público brasileiro quer ver a equipe jogando bem», disse.

Oscar atuou em grandes equipes da modalidade no país. Passando por Palmeiras, Corinthians e Flamengo, o recordista mundial de pontuação do basquetebol – com 49.737 pontos – virou sinônimo do esporte, apesar de nunca ter atuado na NBA (principal liga mundial).

ANÚNCIO

Tags


Últimas Notícias