Em um ano sofrido e de reconstrução, a Chapecoense conseguiu garantir a permanência na primeira divisão do Brasileirão. Não só isso. O time ainda pode conseguir uma vaga na Libertadores na última rodada.
O feito aconteceu depois do 2 a 1 sobre o Vitória, na já eterna Arena Condá, três rodadas atrás. O grupo festejou o objetivo atingido no vestiário, ao som de “vamo, vamo, Chapê”. A cena foi idêntica a da comemoração de 2016, quando o time se classificou para a final da Copa Sul-Americana, dias antes da tragédia na Colômbia.
“Conseguimos cumprir a missão de deixar o time no mesmo patamar que eles deixaram”, disse o atacante Túlio de Melo, que também já havia ajudado a Chape a conquistar o campeonato estadual.
O ano foi de luto e retomada para a Chapecoense. O acidente aéreo deixou um saldo de 71 mortos, entre eles 19 jogadores, o técnico Caio Júnior, integrantes da comissão técnica, diretores e o presidente, além de 21 jornalistas.
Diretores que não viajaram assumiram o comando. O técnico Vagner Mancini foi contratado e jogadores de todas as partes do Brasil chegaram. Vinícius Eutrópio e Emerson Cris também dirigiram o grupo, que hoje está nas mãos de Gilson Kleina.
Homenagens
Por “respeito às vítimas e aos sobreviventes”, a Chapecoense e a prefeitura de Chapecó não planejaram nenhum evento. O que o clube fará é abrir os portões da Arena Condá com um espaço especial para receber homenagens. No site, também foi lançado um memorial: chapecoense.com/prasemprechape.
Além disso, a Fifa também pediu um minuto de silêncio em todos os jogos no mundo nesta terça e quarta.