Esporte

Maradona dá beijo em Pelé no sorteio da Copa do Mundo da Rússia

Putin, Pelé e Maradona antes do sorteio das chaves Sputnik/Alexey Nikolsky/Kremlin/Reuters

Antes do início do sorteio dos grupos da Copa da Rússia, realizado nesta sexta-feira, em Moscou, o ex-craque Diego Armando Maradona protagonizou um momento histórico. Quando encontrou Pelé, que estava em uma cadeira de rodas, Maradona deu um beijo na testa do maior jogador do futebol. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, presenciou o momento ao lado de convidados ilustres.

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Depois de anos de divergências, os dois maiores astros do futebol, convidados especiais da cerimônia, pareceram deixar para trás todas as diferenças com a demonstração de carinho.

Durante a cerimônia, Maradona não perdeu o tom crítico ao comentar as chances da Argentina na Copa do Mundo da Rússia. O craque participou do sorteio do Mundial, realizado na tarde desta sexta-feira, em Moscou, e analisou a chave de seu país, o Grupo D, formado por Islândia, Croácia e Nigéria.

«É um grupo acessível para a Argentina pelas equipes que foram sorteadas. Mas a Argentina tem de melhorar, não pode jogar tão mal como vem fazendo», afirmou Diego Armando Maradona, ex-craque argentino.

Maradona fez referência ao drama que a Argentina viveu para se classificar nas Eliminatórias. A equipe conseguiu a vaga apenas na última rodada, quando Lionel Messi fez os três gols da vitória sobre o Equador, em Quito.

O grupo da Argentina na Copa pode ser considerado de dificuldade média. A estreia será no dia 16 de junho, dois dias depois da estreia, em Moscou. O adversário será a Islândia, a grande surpresa da Eurocopa 2016, quando avançou até as quartas de final de maneira surpreendente, perdendo para a França.

O segundo adversário será a Croácia, na cidade de Nizhni, no dia 21 de junho. O último jogo, no dia 26 de junho, será diante da Nigéria, velho conhecido dos argentinos, em São Petersburgo.

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O Grupo D é confortável do ponto de vistas dos deslocamentos que o time de Messi terá de fazer. A equipe de Jorge Sampaoli terá de viajar 2.266 quilômetros entre idas e voltas. Se terminar entre os melhores do grupo, a Argentina vai enfrentar os melhores classificados do Grupo C, formado por França, Austrália, Peru e Dinamarca.

Veja quem foi ao evento:

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